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Pessoas LGBTQIA+ idosas tem acesso precário a saúde, segundo nova pesquisa; entenda

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Lamentavelmente, tanto no Brasil quanto em diversas partes do mundo, é possível observar cotidianamente a existência de um tratamento discriminatório em relação às pessoas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+.

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Essa forma de tratamento surge a partir do preconceito enraizado nas pessoas, que se baseia em concepções limitadas e na resistência a tudo que difere de suas próprias perspectivas ou das normas socialmente impostas como “corretas”.

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Por tratar-se de um preconceito social, esse problema é refletido em diversos aspectos da nossa sociedade, ou seja, educação, segurança e conforme novos estudos apontam, na saúde.

Há anos o acesso à saúde para pessoas LGBTQIA+ é estudado e discutido, porém, um novo estudo propôs uma análise mais específica: Como é o acesso à saúde para pessoas LGBTQIA+ acima de 50 anos de idade?

Ainda que saibamos que pessoas com 50 anos ainda não se encaixam como idosas, dada a análise feita para todos acima dessa idade, o estudo trata as pessoas entrevistadas como idosas.

Esse estudo foi realizado pelo curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade de São Caetano do Sul, junto ao Hospital Israelita Albert Einstein.

Quais foram os resultados da pesquisa com pessoas LGBTQIA+ acima de 50 anos?

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Idosos LGBTQIA +
Foto: Pinterest/reprodução

Conforme ocorre para toda a comunidade LGBTQIA+, as pessoas acima de 50 anos também possuem um acesso precário à saúde, porém, para eles a situação é pior do que para a comunidade em geral.

A pesquisa que foi publicada na revista ‘Science Direct’, consultou um total de 6.693 pessoas, das quais 1.332 se identificavam com membros da comunidade.

De acordo com o averiguado pela pesquisa, todas essas pessoas possuem uma dificuldade ao tentar acessar serviços de saúde, seja por conta de falas preconceituosas, falta de preparo dos profissionais, tanto para o atendimento quanto para a realização de exames.

Esse dado pode ser visto ao fazer uma comparação do percentual de mulheres que realizaram mamografias ao longo de suas vidas.

De acordo com os resultados da pesquisa, aproximadamente 70% das mulheres cisgênero, ou seja, aquelas que se identificam com o gênero atribuído a elas no nascimento, afirmaram ter realizado pelo menos uma mamografia ao longo de suas vidas.

Por outro lado, quando a mesma pergunta foi feita às mulheres da comunidade LGBTQIA+, apenas 40% delas responderam afirmativamente. Esse é apenas um dos diversos exemplos encontrados na pesquisa que evidenciam diferenças no tratamento em relação às pessoas LGBTQIA+.

Segundo ‘Milton Crenitte’, geriatra do Hospital Israelita Albert Einstein, e um dos autores da pesquisa:

“O acesso à saúde vai muito além do paciente entrar pela porta do nosso serviço. É necessário um atendimento humanizado, um acolhimento, especialmente, desse grupo que sofre com dupla invisibilidade – por ser LGBTQIA + e idoso -”.

Além disso, a pesquisa também reparou que há uma desigualdade ainda maior quanto a pessoas idosas LGBTQIA+ negras, pois os números se apresentam ainda piores em relação a pessoas idosas LGBTQIA+ brancas.

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