Acredita-se que a China esteja enfrentando, atualmente, a primeira de três ondas de infecções por Covid-19 neste inverno. A projeção desse cenário foi feita por uma importante autoridade de saúde chinesa.
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O país vem presenciando um aumento estrondoso de casos ultimamente. Isso se deve às restrições mais severas serem abandonadas no início de dezembro. Entretanto, os números oficiais de casos de Covid-19 na China são baixos.
O país não vem registrando novos casos da doença diariamente. Embora o quadro não esteja visível, há preocupações de que essas estatísticas estejam subestimadas devido a uma recente redução no programa de testagem.
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![China Covid-19](https://www.onoticiado.com.br/wp-content/uploads/2022/12/China-Covid-19-2.jpg)
Wu Zunyou, epidemiologista chinês, crê que o pico atual de infecções ocorrerá até meados de janeiro de 2023. A projeção se deve ao período de festas de fim de ano, o que pode causar muita aglomeração.
A segunda onda também se relaciona às festas, mas dessa vez, o exemplo dado é das comemorações do Ano Novo Lunar, que começam em 21 de janeiro. A previsão do aumento de casos tem como justificativa as viagens em massa no início de 2023.
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Wu avalia que a terceira onda de casos de Covid-19 na China ocorreria entre o final de fevereiro e o início de março, quando as pessoas voltam ao trabalho após o feriado.
Em uma conferência realizada neste sábado (17), o especialista afirmou que os níveis atuais de vacinação contra a Covid-19 oferecem uma certa proteção contra os surtos que ocorrem no país.
Como resultados, a China apresenta uma queda no número de casos graves, relacionados a hospitalizações e mortes. A vacinação, como no restante do mundo, segue sendo prioridade para a redução das mortes e internações da doença.
Os comentários de Wu chegam após um respeitável instituto de pesquisa, com sede nos Estados Unidos, apontar que a China pode presenciar mais de um milhão de mortes por covid em 2023.
Vacinação na China
![China Covid-19 - Vacina](https://www.onoticiado.com.br/wp-content/uploads/2022/12/China-Covid-19.-Vacinajpg.jpg)
O país afirma que mais de 90% de sua população foi totalmente vacinada. Porém, menos da metade das pessoas com mais de 80 anos receberam as três doses contra a Covid-19.
Os idosos, não somente da China, como de todo o mundo, são mais propensos a sofrer com os sintomas graves e as complicações da doença. Portanto, estão na lista prioritária de vacinação. O país desenvolveu e produziu suas próprias vacinas.
Apesar do esforço e independência das vacinas, estas demonstraram ser menos eficazes na proteção de pessoas contra doenças graves e mortes em comparação aos demais imunizantes do mundo.
Hospitais localizados em Pequim e demais cidades chinesas lutam para lidar com o aumento de casos. Estes afetaram os serviços de correios e de alimentação. Xangai já instituiu que escolas realizem aulas virtuais durante esse cenário.