A palavra Chimia (abrasileiramento do termo original Schmier) dá nome a vários doces populares na região sul do país, mas será que existe um dia dedicado a ele?
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Herança dos colonizadores europeus, a chimia é um doce com o aspecto similar ao das geleias, muito consumido nos estados do sul do Brasil.
Esses doces típicos podem ser feitos de bergamota, uva, abóbora, figo ou outra fruta, e seu uso principal é como acompanhamento do pãozinho no café da manhã ou da tarde. O doce é tão amado pelos sulistas que alguns até mesmo dizem que seu sabor carrega memória afetiva.
Mas será que isso é o suficiente para criar um “Dia da Chimia”?
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Dia da Chimia
De acordo com a deputada estadual Patrícia Alba, a importância do doce vai além de um simples complemento ao café, pois toca nas raízes sulistas, nas tradições e claro, na economia também.
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Segundo Patrícia, a ideia de criar um “Dia da Chimia” surgiu com a intenção de “valorizar a cultura que chegou com os imigrantes alemães e a agricultura familiar, que faz girar essa economia”.
A deputada citou que as amadas chimias são responsáveis pela “geração de emprego e renda pelo Estado, em especial das indústrias gaúchas e da agricultura familiar”.
As chimias também são elementos sempre presentes nas tradicionais festas, como a Festa Nacional do Moranguinho (que acontece na cidade de Bom Princípio), a Festa do Figo (sediada em Nova Petrópolis), a Festa da Uva (de Caxias do Sul), a Festa da Cuca (de Rolante) e a Festa do Porco no Rolete (que acontece em Tupandi).
Após a proposta feita por Patrícia Alba, o projeto foi sancionado pelo governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior.
De acordo com a lei 15.899, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 2 de dezembro, o estado passa a celebrar o Dia da Chimia em 31 de agosto. A escolha da data foi sugerida por Patrícia, levando em consideração a época de colheita de alguns dos principais elementos da Chimia: a bergamota, o morango e a abóbora.