Anitta declarou que foi diagnosticada com o vírus Epistein-Barr, causador da doença mononucleose infecciosa, doença conhecida como “doença do beijo”. Veja como se previnir.
A cantora fez uma declaração durante o lançamento do documentário EU, da Ludmilla Dayer, confirmando que foi diagnosticada com o vírus, e quando a doença infecciosa foi confirmada ela disse ter passado “pelo momento mais difícil da vida”.
A atriz Ludmilla conta, em seu documentário, detalhes de como foi realizar tratamento para esclerose múltipla, doença causada pelo vírus detectado em Anitta. A cantora conta que a atriz Ludmilla foi essencial para que ela obtivesse um diagnóstico precoce.
De acordo com o infectologista do Hospital Universitário de Brasília, André Bom, esse é um vírus bastante comum que é transmitido pelo contato direto com as secreções. Um exemplo é pelo contato com saliva de uma pessoa contaminada com o vírus, dessa forma se dá origem a mononucleose infecciosa conhecida como “doença do beijo”.
Transmissão do vírus Epsitein-Barr
Apesar de ser conhecida dessa forma, a transmissão não é somente através da saliva (beijo) mas também por meio de copos, talheres, escova de dente ou qualquer objetivo que tenha tido contato com a saliva contaminada.
Na maioria das vezes o vírus pode não causar nenhum sintoma, porém quando ocorre os sintomas geralmente são os da doença chamada mononucleose. De acordo com o Ministério da Saúde, a pessoa pode ter febre alta, dor ao engolir, tosse, dor nas articulações, irritação na pele, fadiga, inchaço no fígado, inchaço no pescocço e gânglios aumentados (amigdalite).
Segundo André Bon, a mononucleose “tem um decurso específico e limitado, com começo, meio e fim e que não existe medicamento específico para tratar esse vírus”.
O Epistein-Barr tem seu período de transmissibilidade até superior a 1 ano. Após o término da infecção o vírus fica inativo no corpo da pessoa, porém pode ser reativado em determinados casos.
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das pessoas tem capacidade de se curar em poucas semanas, porém em alguns pacientes o sintoma de fadiga pode demorar alguns meses para desaparecer.
Epistein-Barr é o vírus causador da Esclerose múltipla?
De acordo com a afirmação da atriz Ludmilla Dayer o vírus foi o responsável por causar esclerose múltipla, doença crônica em que acometeu a atriz. A doença compromete a função do sistema nervoso, porém não é comprovado pela ciência que o Epistein-Barr é realmente o causador.
Segundo um estudo realizado por cientista da Universidade de Harvard, o vírus tem fortes evidências com a doença. Foi mostrado que em mais de 10 milhões de militares , os quais participaram da pesquisa, que tiveram a mononucleose tiveram um infecção pelo Epistein-Barr anteriormente. Mas as causas da doença ainda não foram comprovadas.