8 Hábitos que podem acrescentar até 24 anos em sua Vida, segundo pesquisa
Envelhecer bem: Quais são os hábitos que impactam na longevidade
Em 2010, a proporção de idosos no Brasil em relação aos jovens era de 30,7 para 100. Atualmente, em 2023, são 55 idosos para cada 100 jovens. A tendência é que tenhamos cada vez mais pessoas vivendo na terceira idade. Com isso, surge uma indagação crucial: como envelhecer bem e com saúde?
A resposta para essa pergunta foi objeto de estudo do Carle Illinois College of Medicine, que, em 2023, pesquisou os hábitos de mais de 700 mil veteranos americanos, visando identificar comportamentos que potencializam a longevidade.
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Quais são os hábitos que promovem a longevidade?
Segundo os pesquisadores, existem oito hábitos que podem acrescentar até 24 anos a mais na vida dos homens e 21 anos na vida das mulheres, se adotados aos 40 anos.
- Não fumar
- Praticar exercícios físicos, que melhoram a oxigenação dos órgãos, o humor, protegem articulações e músculos, previnem e auxiliam a controlar doenças como diabetes e hipertensão, e demência
- Manter boas relações pessoais, evitando o isolamento
- Não abusar de álcool
- Ter boas noites de sono
- Manter uma dieta saudável, rica em frutas, legumes e verduras
- Controlar o estresse
- Não viciar em medicamentos opioides
Qual a importância desses hábitos para a saúde pública e o bem-estar Pessoal?
A adoção desses hábitos saudáveis tem importância tanto para a saúde pública quanto para a vida da pessoa. “Mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda assim será benéfico”, comentou a pesquisadora Xuan-Mai T. Nguyen, especialista em ciências da saúde.
Quais hábitos impactam mais na expectativa de vida?
A pesquisa identificou que a falta de atividade física, o uso de opioides e o tabagismo foram os hábitos que mais comprometeram a expectativa de vida. Esses fatores foram associados a um risco 30% a 45% maior de morte durante a fase do estudo. O estresse, o consumo excessivo de álcool, uma dieta inadequada e higiene do sono deficiente foram associados a um aumento de cerca de 20% no risco de morte. A falta de relações pessoas, por sua vez, foi relacionada a um aumento de 5%.