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Adolescente vítima de bullying e homofobia abre fogo em escola, mata uma e fere dois

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O centro da capital paulistana foi marcado por um episódio de violência no início da semana. Um jovem de 16 anos, estudante do 1º ano do ensino médio na Escola Estadual Sapopemba, zona leste de São Paulo, foi detido pela Polícia Militar após atirar contra seus colegas de escola. O desfecho trágico resultou na morte de uma aluna de 17 anos e outros dois estudantes baleados.

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Foto: Reprodução estadão

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Atirador alega agressões constantes por conta de sua orientação sexual

Conforme relato do advogado Antonio Edio, que representa o adolescente, a decisão do jovem em atirar contra colegas partiu de uma tentativa desesperada de resolver um problema de bullying e homofobia que vinha sofrendo na escola. “Ele me relatou que, já não aguentando mais essa situação de homofobia que ele sofria na escola, resolveu pegar uma arma de fogo que estava na casa do pai dele, arma que pegou escondido, sem o conhecimento do pai”, disse o advogado.

O que sabemos sobre o caso?

Segundo o advogado, as agressões sofridas pelo jovem pioraram quando ele começou a usar roupas femininas. O adolescente afirma ainda que não tinha intenção de atirar na aluna que acabou falecendo, visto que ela não participava das agressões.

A mãe do atirador, preocupada com a situação, já havia registrado um boletim de ocorrência em abril acerca das agressões sofridas por seu filho em outra instituição de ensino. “Levou ao conhecimento da escola, mas a única coisa que a escola fez foi dizer para a mãe trocar o aluno de escola”, denunciou Edio.

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Impacto na comunidade escolar

A arma utilizada no ataque estava regularizada e pertencia ao pai do adolescente, que no momento está sendo procurado pela polícia. Na delegacia, o autor dos disparos afirmou que aprendeu a usar armas no YouTube.

A tragédia causou comoção na comunidade local. A avó da estudante Giovanna Bezerra, 17, que perdeu a vida no ataque, relata que a jovem estava feliz por ter iniciado um novo curso remunerado no período da tarde. “Nunca esperava, mas todo mundo já sabia que ia acontecer alguma coisa nessa escola, porque há muito tempo estão falando que tava tendo ameaça lá”, lamentou Luzia de Carvalho Silva, avó da vítima.

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