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IBGE revela um crescimento explosivo de trabalhos em plataformas digitais no Brasil

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Trabalho em plataformas digitais cresce no Brasil, aponta IBGE

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Em uma era tecnicamente avançada e digitalizada, o trabalho por meio de plataformas digitais como aplicativos de entrega e transporte tem crescido rapidamente no Brasil. De acordo com os mais recentes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há quase 1,5 milhão de profissionais trabalhando nestas plataformas até o final de 2022. Vamos dar uma olhada mais de perto nesse fenômeno.

Esse estudo, realizado em colaboração com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), revelou que esses trabalhadores representam cerca de 1,7% do setor privado, que abriga aproximadamente 87,2 milhões de trabalhadores. Assim, esse tipo de ocupação parece ter encontrado um nicho em um mercado de trabalho já abarrotado. A tendência é tão relevante que o IBGE decidiu fazer um recorte específico para esses profissionais.

Trabalho em plataformas digitais.
Foto: Reprodução B9

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Quem são os trabalhadores de plataformas digitais?

A maioria desses trabalhadores estão envolvidos no transporte de passageiros, fazendo parte de cerca de 52,2% (778 mil) dos que trabalham principalmente por meio de aplicativos. Além disso, o perfil predominante dos trabalhadores de plataformas digitais mostra que eles são majoritariamente homens (81,3%), com idades entre 25 a 39 anos (48,4%) e tendem a ter uma formação educacional em nível médio ou superior incompleto (61,3%).

A maioria desses trabalhadores (77,1%) são autônomos, concentrando-se principalmente nos setores de transporte, armazenagem, correio (67,3%) e alojamento e alimentação (16,7%). Embora a renda média desses trabalhadores seja 5,4% maior do que a de outros empregados, eles tendem a trabalhar mais horas por semana, com uma média de 46 horas.

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Quais são os desafios enfrentados por esses trabalhadores?

Apesar das vantagens aparentes, os trabalhadores das plataformas digitais enfrentam vários desafios. Uma alta porcentagem desses trabalhadores (70,1%) está na informalidade, uma taxa significativamente mais alta do que a média do setor privado (44,2%). Além disso, apenas 35,7% desses trabalhadores contribuem para a previdência, em comparação com 60,8% dos ocupados no setor privado.

É importante frisar que este é um setor de trabalho ainda sem muita regulamentação, uma realidade que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu mudar. Com sua equipe, ele espera apresentar uma proposta ao Congresso Nacional ainda este mês, ajudando a moldar o futuro do trabalho em plataformas digitais.

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