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STF se prepara para julgar descriminalização do Aborto: mudança de leis à vista?

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Descriminalização do Aborto: STF prepara-se para o julgamento

Uma importante discussão tem ganhado destaque na sociedade brasileira. Em foco, o debate é acerca da possibilidade de punição judicial à gestante ou aos profissionais de saúde que realizam o procedimento de interrupção da gestação. O Supremo Tribunal Federal (STF), sob presidência de Rosa Weber, está próximo de fazer um julgamento que tem o potencial de redefinir as leis de aborto no Brasil.

A ação em questão refere-se à proposta de descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Embora o caso esteja pronto para ser julgado, ainda não há data definida para a análise. Rosa Weber, que é a relatora do caso, deve se aposentar em breve, aos 75 anos, o que aumenta a urgência para que o tribunal se pronuncie.

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Aborto numa perspectiva atual

A lei brasileira atual permite a interrupção da gravidez apenas nos casos de estupro, risco de vida para a mulher e anencefalia do feto. No entanto, o PSOL e o Instituto de Bioética (ANIS) questionam, desde 2017, dois artigos do Código Penal que tratam do aborto com consentimento da gestante. A inferência é que a norma atual viola direitos fundamentais como a dignidade da pessoa humana, a cidadania, e a igualdade.

Foto: Luiz Fernando Nabuco/ Aduff-SSind

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Qual é a proposta do PSOL e do instituto ANIS?

Os dois estão solicitando que a Corte reconheça o direito constitucional das mulheres de interromper a gestação e dos profissionais de saúde de realizar o procedimento. O argumento se baseia na afirmação de que a proteção ao embrião ou feto, apesar de seu inegável valor intrínseco, não deve ser desproporcional e contrapor-se aos direitos fundamentais das mulheres.

Debate atual e implicações sociais

Defensores da descriminalização enfatizam que essa é uma questão de saúde pública e citam que as maiores vítimas de abortos ilegais são mulheres negras, jovens e solteiras. Em contrapartida, aqueles que se opõem à medida sustentam que o direito à vida, previsto na Constituição, é inviolável e deve ser preservado.

Ao se aproximar a data de julgamento, a opinião pública brasileira está dividida, sinalizando que ainda há espaço para intensas discussões. Mas uma coisa é certa: qualquer que seja a decisão do STF, suas repercussões serão notavelmente sentidas em todo o país e reverberarão por muitos anos.

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