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Operação Lesa Pátria: A maior investigação forense da história da Polícia Federal Brasileira

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Polícia Federal em investigação: 8 de Janeiro – uma operação em perícia criminal sem data para finalizar

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Desde o dia 8 de janeiro de 2023, os peritos criminais da Polícia Federal encontram-se envolvidos em uma investigação sem precedentes no país. Vestígios biológicos, impressões digitais, fotos, mensagens de áudio, rostos registrados pelas câmeras de monitoramento e até mesmo pistas deixadas em ônibus ou celulares têm composto a complexa investigação que desvenda uma série de crimes que marcou a história do Brasil. De acordo com o diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC), Carlos Eduardo Palhares, o prazo desta investigação é indefinido, pois os materiais continuam chegando.

O processo investigativo tem sido tão amplo, que os sistemas de câmera de monitoramento dos palácios sedes dos Três Poderes, que foram invadidos e depredados, identificaram mais de dois milhões de rostos nos vídeos. Os sistemas acompanharam cada movimento de mais de duas mil pessoas investigadas que participaram dos ataques.

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A dimensão desta operação forense

Segundo Palhares, os trabalhos sobre a ofensiva do dia 8 de janeiro são considerados singulares entre os peritos. “É um trabalho de rastreio, de reconstrução. São quase duas mil horas de gravação e envolve muitos peritos, já que é uma atividade que precisa da visão humana, não dá pra colocar um computador para fazer.”, explica o diretor do INC.

Com a apreensão de mais de 800 telefones celulares, os peritos também têm buscado em mensagens e áudios gravados pistas para a investigação. A automatização das buscas tem permitido localizar imagens nos aparelhos a partir de rostos de pessoas e palavras-chave. As análises de celulares de pessoas presas nas 15 fases da Operação Lesa Pátria, até agora, tem sido também tarefas deste processo investigativo.

Como tem sido o processo de identificação dos envolvidos?

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A investigação tem se mostrado detalhista e interconectada. Cada informação coletada se junta a outras para organizar o quebra-cabeça. Foi necessária a mobilização de diversos setores da perícia para identificar autores através de imagens, impressões digitais e materiais genéticos. Os peritos buscaram as respostas para a materialidade, autoria e dinâmica dos eventos, buscando ser céleres para atender as demandas da Justiça.

A cena encontrada nos palácios dos Três Poderes apresentava uma infinidade de vestígios que poderiam ajudar na identificação das pessoas. Inicialmente, mais de 100 peritos foram mobilizados para a investigação. Foram feitos ainda laudos de local de crime, de genética para identificar autoria e resultados dos danos contra o patrimônio cultural. Contudo, as demandas foram mudando de acordo com as imagens que continuam aparecendo. “Assim, tem sido possível identificar o que cada pessoa fez dentro dos palácios”, finaliza Palhares.

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