As famílias dos cinco passageiros que estavam a bordo do submersível que implodiu no fundo do oceano Atlântico, próximo aos destroços do navio Titanic, estão vivendo momentos de luto.
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Ao mesmo tempo, as críticas estão sendo direcionadas à empresa responsável pela expedição, a OceanGate Expeditions, por possíveis falhas na segurança.
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James Cameron, diretor do filme “Titanic” e um apaixonado por exploração submarina, acusou a empresa de ignorar os alertas de segurança.
No entanto, Guillermo Söhnlein, um dos cofundadores da empresa, junto com o falecido Stockton Rush, argumentou que Rush estava extremamente comprometido com a segurança e que a mitigação de riscos fazia parte da cultura da empresa.
O que dizem as famílias das vítimas?
Os parentes de duas vítimas, o empresário Shahzada Dawood, de 48 anos, e seu filho Suleman, de 19 anos, expressam profunda tristeza.
Eles fazem parte de uma família que fundou um dos impérios industriais mais bem-sucedidos do Paquistão.
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A família do empresário e magnata da aviação Hamish Harding, de 58 anos, outra vítima da tragédia, prestou homenagens a um “explorador apaixonado” e a um marido e pai dedicado.
Como foi a busca pelos desaparecidos?
Na quinta-feira, a Guarda Costeira dos Estados Unidos e a OceanGate Expeditions anunciaram que os passageiros do submersível, desaparecidos desde domingo, morreram numa “implosão catastrófica” da embarcação.
Além de Shahzada Dawood e seu filho, também faleceram Hamish Harding e o americano Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions.
O mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, de 77 anos, conhecido como “Mr. Titanic”, também foi vítima dessa tragédia.
Quais as possíveis causas do acidente?
De acordo com o contra-almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos, uma área de destroços encontrada por robôs de busca nas proximidades do lendário “Titanic”, a uma profundidade de quase 4.000 metros, é consistente com uma implosão do submersível.
Ele também afirmou, durante uma coletiva de imprensa em Boston, que a causa do acidente foi uma “perda catastrófica de pressão” no submersível.
Após a tragédia, a organização Titanic International, que se dedica a preservar a história do navio lendário, pediu o fim das expedições turísticas.
Eles afirmaram no Facebook que é hora de considerar seriamente as viagens humanas aos destroços do Titanic em nome da segurança, defendendo o uso de veículos submarinos autônomos.