Na noite da última terça-feira (20), o responsável pelo atentado em uma escola em Cambé (PR), que vitimou dois adolescentes, foi encontrado morto em sua cela na Casa de Custódia de Londrina.
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O caso, que chocou a população, traz à tona o problema do acesso a armas e a necessidade de políticas públicas para prevenção de violência nas instituições de ensino.
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O suspeito, de 21 anos, era ex-aluno da escola onde ocorreu o atentado e alegava ter sido vítima de bullying em 2014, quando estudava na instituição.
Ele também afirmou sofrer de esquizofrenia e ter um histórico de neuroatipia, informações que estavam sendo investigadas pela polícia.
No ano passado, já havia sido denunciado por tentativa de homicídio após invadir outra escola com uma faca em Rolândia (PR).
O que ocorreu na prisão?
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De acordo com o relatório preliminar da Polícia Militar, o jovem foi encontrado com sinais de enforcamento.
Outro detento o encontrou e acionou os agentes prisionais, que chegaram até a cela onde o corpo estava.
Um objeto similar a uma corda também foi localizado no local. O corpo do suspeito foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) na madrugada de hoje.
Como será a investigação da morte?
Em nota, o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná informou que abriu um procedimento interno para apurar as causas da morte do suspeito.
O inquérito policial também continuará a investigar a motivação e a dinâmica do atentado ocorrido na escola, bem como as condições de saúde mental do responsável pelo crime.
Qual a importância de discutir a prevenção da violência nas escolas?
O trágico caso na escola do Paraná evidencia a urgência de medidas de prevenção à violência nas instituições de ensino e de políticas públicas para a promoção de ambientes saudáveis e acolhedores.
Ações como a criação de programas de combate ao bullying, a capacitação e o apoio a profissionais da educação e a oferta de serviços de atendimento psicológico e orientação aos estudantes são fundamentais para prevenir casos como este.
Além disso, o episódio reitera a necessidade de maior controle de armas de fogo e de medidas que restrinjam o acesso a elas, sobretudo entre jovens que possam ter histórico de problemas de saúde mental e antecedentes de violência.
A sociedade deve unir esforços no sentido de evitar que tragédias como a ocorrida em Cambé se repitam.
