Produtos da Shein podem ficar mais baratos no Brasil; veja
Segundo Marcelo Claure, presidente da Shein em toda América Latina, as peças fabricadas no Brasil podem custar o mesmo ou até menos do que as importadas da China. O presidente afirmou isso em uma entrevista feita à Folha de S. Paulo.
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Fundada em 2008, a Shein tornou-se uma das lojas de moda online de crescimento mais rápido, oferecendo uma ampla variedade de roupas, acessórios e itens de beleza para mulheres, homens e crianças.
A plataforma é altamente popular no Brasil, e, o que muita gente não sabe é que dá pra economizar mais ainda nas compras. Confira!
Shein na America Latina
Claure detalhou que o custo para produzir no Brasil é menor do que na China. No entanto, existe um impasse do alto custo de logística para levar à roupa da Ásia até o Brasil.
As economias obtidas com a logística nos permitem pagar os custos mais altos de fabricação no Brasil, o que incluem os impostos. As primeiras fábricas que montamos nos mostram que os custos são similares. Não precisamos mais importar algodão brasileiro, fabricar na China e exportar para o Brasil”, disse Claure à Folha de S. Paulo.
A Shein ganhou popularidade principalmente devido ao seu modelo de negócio de fast fashion. Ela lança frequentemente novas coleções, seguindo as tendências da moda a preços acessíveis. Seu catálogo abrange uma ampla gama de estilos, desde roupas casuais e peças básicas até peças mais elegantes e de moda praia.
Além disso, a Shein alcançou um grande sucesso ao se posicionar como uma marca de moda online acessível e atualizada com as últimas tendências. Sua ampla seleção de produtos e a abordagem centrada no cliente atraíram uma base de consumidores global significativa.
Ainda segundo Claure, o Brasil é um dos cinco maiores mercados da varejista no mundo, perdendo apenas dos Estados Unidos, Arábia Saudita, França e Inglaterra.
Após toda a polêmica sobre a isenção de compras de produtos importados por pessoas físicas, a Shein anunciou medidas interessantes para o Brasil. Isso porque cerca de R$ 750 milhões foram investidos, além de nacionalização de 85% de sua operação.
O e-commerce prometeu também criar 100 mil empregos locais nos próximos quatro anos.