Mulher de 70 anos surpreende o mundo e dá à luz gêmeos após fertilização in vitro em Uganda

Em uma notícia surpreendente que agitou o mundo da medicina e rompeu barreiras, uma mulher de 70 anos em Uganda deu à luz gêmeos. O fato só foi possível por meio de um tratamento de fertilização in vitro. O tratamento foi realizado em um hospital em Uganda, mudando para sempre o conceito de maternidade e fertilidade.

Na última quarta-feira (29), Safina Namukwaya entrou para a história ao se tornar uma das mulheres mais velhas a dar à luz. Com a chegada de um menino e uma menina, a vida dessa senhora ganhou um novo propósito e uma nova alegria. A própria Namukwaya nomeou o evento como um verdadeiro “milagre”.

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Um sucesso médico sem precedentes

O hospital que conduziu o procedimento não conteve a emoção e comemorou o feito não apenas como um avanço médico, mas também como a vitória do espírito humano. A instituição, conhecida como Women’s Hospital International and Fertility Center (WHI&FC), declarou no Facebook: “Alcançamos o extraordinário: a mãe mais velha da África a dar à luz gêmeos, com 70 anos!”.

Por que Safina escolheu se tornar mãe novamente na terceira idade?

Namukwaya contou ao jornal local Daily Monitor que optou por engravidar após ser alvo de ridicularização por não ter filhos. “Eu cuidava dos filhos das pessoas e os via crescer e me deixarem sozinha. Eu me perguntava quem cuidaria de mim quando eu envelhecesse”, revelou a nova mãe à publicação.

Mas a decisão de Namukwaya não foi sem desafios. Sua gravidez foi uma jornada difícil, pois seu parceiro a abandonou quando descobriu que ela esperava gêmeos. “Os homens não gostam que você diga que está grávida de mais de um filho. Desde que fui internada aqui, meu homem nunca mais apareceu”, desabafou a mulher.

Fertilização in vitro: um milagre da medicina moderna

Namukwaya, que já havia dado à luz em 2020, é a prova viva do avanço na medicina reprodutiva. Embora as mulheres normalmente passem pela menopausa entre as idades de 45 e 55 anos, período em que a fertilidade cai, os avanços na medicina possibilitam que elas concebam por meio de fertilização in vitro (FIV).

Durante o processo de FIV, um óvulo é removido dos ovários da mulher e fertilizado com espermatozoides em laboratório. O óvulo fertilizado, agora um embrião, é então implantado no útero da mulher para crescer e se desenvolver. No caso de Namukwaya, não se sabe se ela usou um óvulo próprio que poderia ter sido congelado e armazenado quando ela era mais jovem, ou um óvulo de uma doadora.

O nascimento dos gêmeos de Namukwaya é, sem dúvida, um testemunho impressionante do potencial ilimitado da medicina moderna e da resiliência do espírito humano. O evento proporciona uma nova perspectiva sobre a maternidade, quebrando estereótipos e mostrando que não existem limites para o amor e para a vida.