Juíza é suspensa após gritar e exigir título de ‘excelência’ de testemunha
Na cidade de Xanxerê, interior de Santa Catarina, uma situação curiosa ocorreu recentemente e repercutiu por todo o país. Durante uma audiência virtual, a juíza Kismara Brustolin se exaltou com uma testemunha que recusou se referir a ela como “excelência”. A situação tensa resultou na suspensão da magistrada, que foi acusada de comportamento agressivo.
No dia em questão, a juíza visivelmente irritada com a situação, não apenas repreendeu a testemunha por sua recusa, mas também recusou-se a considerar seu depoimento. A reação severa e rude da magistrada acabou por levar à sua suspensão.
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O que levou ao confronto?
O confronto começou quando a testemunha, identificada como Leandro, se recusou a se referir à magistrada como “excelência”. Mesmo após se desculpar, Leandro afirmou que não era obrigado a usar este termo. Em resposta, a juíza Kismara interrompeu seu depoimento e o insultou, chamando-o de “bocudo”.
Quais foram as consequências para a juíza?
Após a situação tensa, a Ordem dos Advogados do Brasil seção Santa Catarina (OAB-SC) divulgou um comunicado onde afirmava que a juíza Kismara Brustolin tinha comportamentos agressivos e pediu providências urgentes. Essa alegação levou à suspensão da juíza pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, que justificou a decisão afirmando ser necessária a realização de uma investigação sobre a capacidade e comportamento da magistrada.
Em um momento onde a ética e a postura profissional se fazem cada vez mais necessárias, este incidente ressalta a importância do respeito e da cordialidade, mesmo em situações adversas. Uma lição importante a ser aprendida é que títulos e cargos não são licença para tratar outros com desrespeito.