Após envolvimento com traições e acusação de stalking e ameaças, ex-diretor da Polícia Civil é preso
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Robson Cândido, ex-diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, foi preso sob acusações alarmantes na manhã do último sábado (4). As denúncias que pesam contra ele incluem perseguição e ameaças a uma mulher, supostamente sua ex-amante e a assédios a sua ex-mulher.
Os acontecimentos tiveram lugar na escolhida residência de Cândido no Park Way, uma divisão administrativa de Brasília. Segundo as informações obtidas, Cândido teria se utilizado da estrutura da corporação para intimidação e espionagem.

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Por que Robson Cândido foi preso?
A prisão preventiva de Robson Cândido foi decretada pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Águas Claras devido a denúncias feitas não apenas por sua ex-mulher, mas também por uma ex-amante. Ambas as mulheres relataram situações de ameaça e perseguição, as quais o delegado teria levado a cabo após o fim dos relacionamentos.
Houve abuso de poder por parte do ex-diretor?
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As denúncias indicam que a estrutura da Polícia Civil foi usada de maneira ilícita. Cândido teria utilizado viaturas descaracterizadas, celulares corporativos e carros oficiais para perseguir e amedrontar as mulheres. Estes atos, além de assustadores, representam um severo abuso de poder.
Quais foram os desdobramentos da operação?
A investigação realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) não parou em Cândido. Foram executados mandados de busca e apreensão na 19ª Delegacia de Polícia e na residência do atual encarregado da delegacia, o delegado Thiago Peralva.
Os itens apreendidos até o momento incluem computadores, HDs, Go Pros e pen drives. Além disso, dois promotores do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foram alocados ao caso.
Esses eventos estão certamente abalando a estrutura da Polícia Civil de Brasília, tornando pública uma preocupante realidade de abuso de poder. A operação em andamento é um claro indicativo de que tais atos não vão ficar impunes. Isso vem como um lembrete para os cidadãos de que a justiça não fica restrita apenas àqueles que estão fora das instituições de poder e obriga a todos, a fazer uso responsável de suas respectivas posições.