A mais recente criação de Christopher Nolan, intitulada ‘Oppenheimer‘ (2023) está dando o que falar. O filme retrata uma parte significativa da vida de J. Robert Oppenheimer, conhecido como o “pai da bomba atômica”, e tem Cillian Murphy interpretando esse papel importante.
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No entanto, o filme não se concentra apenas no lado científico de Oppenheimer. Ele também aborda outras figuras de grande importância, não apenas no contexto da Segunda Guerra Mundial e da Ciência, mas também na vida pessoal de Oppenheimer, como Katherine, uma bióloga que se tornou esposa do “pai da bomba atômica”. Saiba mais!
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Saiba mais sobre a esposa de Oppenheimer
Katherine Oppenheimer, anteriormente conhecida como Katherine Puening e muitas vezes referida como “Kitty”, foi uma germano-americana nascida em Recklinghausen, Alemanha, em 8 de agosto de 1910. No entanto, ela se mudou para os Estados Unidos ainda jovem, na 2 anos de idade.
Já adulta, Kitty iniciou seus estudos na década de 1930, mas decidiu abandonar a universidade em 1932 e se casou com seu primeiro marido, o músico Frank Ramseyer. No entanto, o relacionamento não durou muito e, em 1933, foi anulado no estado de Wisconsin, EUA.
Mais tarde, em 1934, Katherine se casou com Joe Dallet, um jovem comunista, e eles se mudaram para a França quando ele se juntou às forças na Guerra Civil Espanhola.
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No entanto, Joe morreu em combate alguns anos depois, em 1937, o que levou Kitty a retornar aos EUA. De volta aos Estados Unidos, ela continuou seus estudos em botânica na Universidade da Pensilvânia e se formou em 1939.
Foi nesse mesmo ano que ela conheceu o homem que ficaria conhecido como “o pai da bomba atômica”. Naquela época, porém, Katherine já estava em seu terceiro casamento, desta vez com o médico britânico Richard Harrison. Foi apenas no ano seguinte que o casal se separou e, em 1º de novembro de 1940, Kitty se casou com Robert Oppenheimer.
Eventualmente, eles se mudaram para Los Alamos, onde o famoso Projeto Manhattan estava acontecendo.
Los Alamos
Após se mudarem para Los Alamos, o casal, agora com um filho chamado Peter, começou a viver lá. Kitty conseguiu um cargo de técnica de laboratório sob a supervisão do Dr. Louis Hempelmann.
No entanto, após um ano, ela optou por desistir dessa posição, sentindo-se frustrada por não poder utilizar sua formação em botânica. Em vez disso, ela escolheu uma vida social mais ativa, organizando coquetéis para outras mulheres em Los Alamos como uma forma de proporcionar algum alívio na atmosfera tensa do local.
Apesar de sua mudança de função, Kitty ainda contribuiu significativamente para o trabalho, embora de forma indireta, sendo uma importante confidente para seu marido. Robert confiava nela e frequentemente buscava conselhos sobre diversas questões relacionadas ao Projeto Manhattan.
Durante o período em Los Alamos, o casal também teve uma filha chamada Katherine “Tomi” Oppenheimer, que viveu com eles até decidirem se mudar para Princeton, Nova Jersey, após o fim da guerra.
Kitty e o comunismo
Quando Kitty estava casada com Joe Dallet, ela se envolveu com o Partido Comunista da América. Esse fato do seu passado se tornou relevante novamente durante uma audiência de segurança a que Oppenheimer foi acolhido em 1954, como mencionado pelo National Museum of Nuclear Science & History.
Na ocasião, Kitty foi interrogada e monitorada por agentes de segurança, que a consideravam um possível elo entre Robert e o comunismo.
Durante o julgamento, tanto Robert quanto Kitty declararam sua lealdade aos Estados Unidos perante a Comissão de Energia Atômica. No entanto, as consequências dessa situação tumultuada levaram o físico a encerrar sua carreira no governo.
Em 1967, Robert Oppenheimer desenvolveu câncer de laringe e faleceu. Uma cerimônia fúnebre privada foi realizada para homenageá-lo, e Kitty jogou suas cinzas no mar.
Após a morte de Oppenheimer, com seus dois filhos já crescidos, Kitty escolheu morar com um amigo de longa data da família, o físico Robert Serber, que havia trabalhado com seu marido em Los Alamos e também havia perdido sua esposa.
