Carta de Rose Miriam mostra que ela acreditava na ‘cura gay’ de Gugu; entenda
A polêmica envolvendo a vida pessoal do apresentador Gugu Liberato ganhou novos capítulos com a recente divulgação de uma carta escrita por Rose Miriam Di Matteo, mãe dos filhos do comunicador.
No texto, ela aborda a orientação sexual de Gugu e sugere que poderia “curá-lo” com oração e jejum.
O que diz a carta escrita por Rose Miriam sobre Gugu?
Segundo as informações do colunista Erlan Bastos, a carta de Rose Miriam menciona que ela estava ciente dos encontros de Gugu com outros rapazes, assim como detalhes da vida privada do apresentador.
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Entre os assuntos abordados no documento estão o uso de viagra, consumo de bebidas e a proibição de celulares entrarem junto aos visitantes na residência de Gugu.
A autora da carta, que é médica, promete que pode promover uma mudança definitiva no comportamento e orientação sexual de Gugu por meio da oração e jejum, colocando em xeque a necessidade e eficácia de tais práticas em relação à sexualidade.
Qual a reação do público diante dessa declaração?
A divulgação dessa carta gerou uma série de críticas e questionamentos por parte do público nas redes sociais.
Muitas pessoas consideram polêmico e inapropriado trazer à tona questões sobre a vida íntima e a orientação sexual de Gugu Liberato – falecido em 2019 -, além de abordar a ideia de “cura” da homossexualidade através de práticas religiosas.
Esse pensamento vem sendo contestado e combatido por instituições médicas e psicológicas, como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), que consideram a homossexualidade uma variação da natureza e não uma doença a ser tratada ou modificada.
O que dizem os especialistas sobre a “cura” da homossexualidade?
Especialistas na área da saúde e psicologia afirmam que tentativas de “curar” a homossexualidade são desprovidas de fundamento científico e podem causar sérios danos à saúde mental das pessoas submetidas a esses supostos tratamentos.
A homossexualidade não é considerada uma doença segundo a OMS e o CFP, sendo classificada como uma variação na expressão da sexualidade humana, sem necessidade de intervenção médica ou psicológica.
Tais órgãos condenam qualquer tipo de prática ou discurso que pregue a modificação da orientação sexual como forma de “tratamento”, ressaltando a importância de respeitar e acolher a diversidade sexual.
Dessa forma, a carta escrita por Rose Miriam levanta questões importantes acerca do respeito à privacidade e à orientação sexual de Gugu Liberato, além de abrir espaço para um debate mais amplo sobre os caminhos e limites da intervenção nas questões da sexualidade humana.