Novo capítulo na imunização: Vacina contra poliomelite será substituída por versão injetável, marcando o fim da gotinha
Veja por que a vacina injetável contra poliomielite pode substituir a oral, oferecendo maior segurança e eficácia na imunização das crianças.
A principal razão para a possível mudança na forma de aplicação da vacina da poliomielite é aprimorar a segurança e a eficácia da imunização.
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O Brasil já alcançou excelentes resultados no combate à paralisia infantil com a gotinha, mas a injetável, além de ser mais segura, também elimina o risco mínimo de desenvolver a doença a partir do próprio imunizante.
Quais as principais diferenças entre as duas?
A vacina oral conta com o vírus atenuado e, embora seja raro, há uma mínima chance de desenvolver a doença através dela.
Já a injetável utiliza o vírus inativado, o que torna a imunização mais segura e sem riscos de desenvolvimento da poliomielite.
Além disso, a injetável geralmente é aplicada em conjunto com outros imunizantes, facilitando o processo de vacinação e prevenindo diversas doenças simultaneamente.
Qual o atual esquema vacinal contra a poliomielite no Brasil?
Desde 2016, o esquema adotado no país consiste em três doses da vacina injetável aplicadas aos dois, quatro e seis meses de vida da criança.
Após isso, são oferecidas duas doses de reforço com a oral bivalente, popularmente conhecida como gotinha.
Esse esquema visa garantir uma proteção completa e eficaz contra a poliomielite, mantendo a doença sob controle em nosso território.
O que esperar para o futuro da vacinação contra a poliomielite?
A substituição completa da gotinha pela injetável está sendo estudada e discutida pelo Ministério da Saúde, sempre levando em consideração os avanços tecnológicos e científicos do setor.
A medida, se adotada, visa garantir ainda mais segurança e eficácia na prevenção da doença, mantendo o Brasil livre da poliomielite selvagem.
A poliomielite já foi uma das principais causas de paralisia infantil no Brasil e no mundo. Porém, graças aos esforços das campanhas de imunização, a doença se tornou praticamente erradicada em nosso país.
A eventual adoção da injetável em nosso calendário vacinal representa mais um passo na luta contínua contra a poliomielite e a garantia de um futuro ainda mais saudável para as futuras gerações.