A batalha da maionese: Heinz é condenada por publicidade enganosa
Em disputa pela maionese perfeita, a concorrente da Heinz, que foi prejudicada, receberá indenização por danos causados. Confira!
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A Kraft Heinz foi condenada pela 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do TJ-SP a pagar uma indenização de R$ 50 mil para a Unilever, fabricante da maionese Hellmann’s, por fazer publicidade comparativa desleal.
A decisão ratificou a posição da 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem da Capital, que ordenou a retirada imediata do material publicitário enganoso da Heinz dos pontos de venda e das embalagens da maionese, sob pena de multa diária de R$ 250 mil por descumprimento.
Em resposta, a Heinz afirmou que está avaliando o caso para adotar medidas judiciais cabíveis.
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A Unilever, por sua vez, defende a concorrência justa e publicidade honesta, que forneça informações precisas ao consumidor para que possa tomar decisões conscientes sem ser induzido ao erro.
O processo continua em andamento e não há informações adicionais no momento. Venha entender mais sobre a briga das duas gigantes.
Heinz VS Hellmann’s
Essa briga entre a Heinz e a Hellmann’s começou após um evento produzido pela Apas (Associação Paulista de Supermercados) que aconteceu em 2018.
A Heinz começou a comparar a sua maionese com a da concorrente, e afirmou que seu produto era mais cremoso, fresco e gostoso durante o lançamento de seu novo produto.
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A Kraft também disse que 80% dos consumidores gostariam de trocar a maionese que usavam atualmente, se gabando de como só subia enquanto a Hellmann’s caía cada vez mais no mercado.
Sendo assim, um perito judicial apareceu em cena falando que o divulgado pela marca era falso. O desembargador Mauricio Pessoa dizia que os dados revelados pela Heinz, não condiziam no gráfico feito na época pela Nielsen.
De acordo com o processo, a propaganda falsa era feita com materiais nos pontos de venda, não somente em rótulos e embalagens.
O relator do caso ainda disse que a publicidade de comparação não é proibida, porém, não pode ser feita com abuso de direito, como foi o caso da Heinz. Isso pode acabar levando o consumidor ao erro.
