Urgente: Distrito Federal está sob intervenção Federal
Após o Palácio do Planalto ser invadido por apoiadores radicais do antigo governo, o atual presidente decretou intervenção federal.
O segundo domingo (8) de 2023 foi marcado por um evento lamentável. Um grupo de apoiadores radicais do governo bolsonarista invadiram e depredaram a sede do governo em Brasília, o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso.
Durante o ato de vandalismo os invasores tiveram espaço para agir, pois as equipes de segurança da região não eram um grupo grande o suficiente para conter os intrusos.
Lula decreta intervenção federal
Diante do acontecido, o presidente Lula decretou uma intervenção federal para cuidar da segurança pública no Distrito Federal.
Segundo o decreto, “o objetivo da intervenção é por tema a grave comprometimento da ordem pública no Estado no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão a prédios públicos”.
O que é e como funciona a intervenção federal?
Intervenção federal é um tipo de ação tomada pelo governo federal para assumir o controle de uma situação de crise em um estado ou município do Brasil.
Isso pode incluir a tomada de medidas como o envio de tropas militares para garantir a lei e a ordem, ou a nomeação de um interventor federal para assumir o controle da administração local.
A intervenção federal é uma medida excepcional que só pode ser adotada em circunstâncias muito especiais e é regulamentada pela Constituição Federal do Brasil.
No caso do Distrito Federal, após a instauração do decreto, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, foi nomeado como interventor. Nessa função, Capelli será responsável por comandar a segurança da região, sendo subordinado apenas ao presidente da república.
Enquanto o Distrito Federal estiver sob intervenção, o setor de segurança pública ficará a cargo da União. Vale lembrar que esse fator não destitui o governador Ibaneis Rocha, de sua função, pois a ação está restrita à segurança.
A intervenção federal não é inédita
Apesar de não ser algo constantemente lembrado, o país já vivenciou outras situações onde foi necessário decretar a intervenção.
Um exemplo disso foi o que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2018, quando o presidente em exercício, Michel Temer, se viu diante da necessidade de invocar a medida para garantir a segurança do estado.
A ação atual, na capital federal, deve vigorar até 31 de janeiro.