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Onyx Lorenzoni, candidato a governador do estado do Rio Grande do Sul, foi o palestrante da RA promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) na última quinta-feira (20).
O presidente da entidade, Celestino Oscar Loro, relembrou na abertura do evento os princípios defendidos pela classe empresarial para a gestão do estado, defendidos diante de todos os candidatos a cargos públicos que estiveram na Casa durante a campanha eleitoral.
Tais como: crescimento econômico; democracia; ética e transparência na administração pública; liberdade econômica; qualificação do cidadão por meio da educação; redução da dívida pública; redução do tamanho do estado e reformas estruturantes.
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Fazendo o mesmo que na RA com o candidato Eduardo Leite, em 11 de outubro, o presidente da CIC sugeriu que a cidade tenha espaço na composição do primeiro escalão do próximo governo, falando novamente sobre a relevância de Caxias do Sul no contexto estadual.
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Conjuntura política
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Ao avaliar a conjuntura política nacional, o candidato do PL afirmou que o Brasil passa por grandes avanços e com retomada da confiança, mencionou os esquemas de corrupção nos governos anteriores, relatou algumas das realizações do atual governo federal e destacou o “revogaço” e a geração de empregos.
Ele diz:
“Sabíamos que o Brasil, em 2015 e 2016, destruiu em dois anos 2,8 milhões de empregos. Isto não é pouco, porque havia um vírus chamado Arno Augustin, lamentavelmente um conterrâneo nosso.
Naquele momento estivemos muito perto para pular no abismo das Venezuela, Argentina, Colômbia, Nicarágua e Bolívia. E temos de ter isso em mente na decisão que vamos tomar daqui a 10 dias”.
Cenário de guerras
Ressaltando mais feitos do atual governo federal, Onyx explica que foi preciso enfrentar três guerras no Brasil: a pandemia, o conflito Ucrânia x Rússia e a guerra da imprensa.
Ele critica:
“Não há nenhum presidente no mundo Ocidental tão atacado, tão vilipendiado, tão agredido, tão desprestigiado, tratado à base de fake news, mentiras e distorções como o presidente Jair Bolsonaro. Não há paralelo na história mundial”.
Afirmou também que o atual governo produziu resultados positivos, como a maior geração de emprego líquido em três anos e meio do que os últimos 20 anos da história brasileira; a quarta menor inflação do G20 em 2022; com gasolina mais barata que a média mundial e o menor nível de desemprego da última década.
Traçou metas para o país:
“O Brasil neste ano vai superar os dois milhões de empregos gerados em setembro” e tornou a criticar as medidas restritivas: “O fecha-tudo não resolveu nada”.
O candidato abordou os desafios da pandemia e medidas tomadas para enfrentar a Covid-19, citando exemplos como dinheiro para estruturar a saúde em estados e municípios; instalação de novas UTIs, compra de vacinas; o Auxílio Emergencial e criação de programas de preservação de empresas e empregos.
Secretaria de Governo
Acerca da disputa no Rio Grande do Sul, Onyx declarou que a partir de 1º de janeiro a Casa Civil do governo do estado não existirá da mesma forma como é conhecida nos últimos 40 anos. Educação com escolas de turno integral e qualificação profissional serão prioridades, caso eleito.
Ele afirmou:
“Vamos criar uma Secretaria de Governo que vai cuidar da política, da relação com o Parlamento gaúcho e com os municípios. Vamos reduzir das 26 secretarias que têm hoje para algo em torno de 15 ou 16, não mais do que isso. Vamos fazer o mesmo dever de casa que fizemos no governo federal e que serviu de exemplo para Porto Alegre, que é reduzir gastos na atividade-meio para poder aplicar na ponta”.
