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Mais Médicos: Médico cubano xingado em 2013 tenta recomeço

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Juan Delgado, que enfrentou hostilidade ao integrar o Mais Médicos em 2013, agora aguarda a oportunidade de retornar à profissão. Confira!

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O doutor cubano Juan Delgado recebeu insultos como “escravo” e “incompetente” quando chegou em Fortaleza em 2013 para participar do programa Mais Médicos.

Apesar disso, ele escolheu permanecer no Brasil após o término do programa e agora enfrenta a angústia do desemprego, com a possibilidade de ter uma nova oportunidade para voltar à sua área de atuação, que já dura mais de 30 anos.

Delgado afirma que decidiu estudar medicina para ajudar as pessoas e lamenta não poder fazer isso no momento.

Com a retomada e reformulação do programa Mais Médicos, o cubano vê uma oportunidade de retornar à profissão enquanto aguarda a validação de seu diploma.

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Fonte: G1

Ele acredita que isso seria uma boa notícia para os brasileiros mais necessitados, e espera ter a chance de atendê-los novamente.

No entanto, a possibilidade de retornar à sua profissão e receber um salário de R$ 12,8 mil depende da mesma classe que o hostilizou em sua chegada ao Brasil.

Mais Médicos

O Mais Médicos é um programa criado em 2013 pelo governo brasileiro com o objetivo de levar médicos para regiões do país com baixa oferta de profissionais da saúde.

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A iniciativa é destinada principalmente a áreas remotas, indígenas e de periferias das grandes cidades. O programa busca ampliar o acesso da população à atenção básica de saúde e, com isso, reduzir a morbimortalidade nessas regiões.

Os médicos que participam do programa são selecionados por meio de um edital público e recebem uma bolsa de trabalho durante o período de atuação.

O programa foi interrompido em 2018, mas retomado em 2019 com algumas mudanças na sua estrutura.

Delgado e o programa

Juan Delgado, um médico cubano que atuou por seis anos em Zé Doca, uma pequena cidade do Maranhão, está atualmente desempregado após o fim do seu contrato com o Programa Mais Médicos.

Para concorrer a um novo contrato com o governo federal, Delgado terá que esperar que os médicos brasileiros não completem as 28 mil vagas disponíveis na nova versão do programa.

Delgado chegou ao Brasil em 2013, em meio a protestos de entidades médicas locais, e atuou como médico sem ter seu diploma revalidado no país.

Ele chegou até mesmo a ser recebido pela então presidente Dilma Rousseff em um ato para celebrar a sanção do programa.

No entanto, com as mudanças políticas e de governo, a exceção que permitia sua atuação sem diploma revalidado foi bloqueada, deixando-o desempregado em 2018.

Ele passou a vender produtos naturais para sobreviver e só conseguiu retornar ao Programa Mais Médicos em 2020, mas seu contrato terminou em julho de 2022.

Delgado tentou revalidar seu diploma através da prova do Revalida, mas não teve sucesso nas três vezes que tentou.

A prova tem muitas questões de especialistas, e Delgado é clínico geral. Além disso, o modelo da prova é muito diferente do que ele já havia feito em outros exames.

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