RG sofre aumento de preços para retirada da 2ª via
A alta no preço da 2ª via do RG acontece apenas em alguns estados como Minas Gerais, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Entenda!
A polêmica começou em Minas Gerais. O valor da retirada da 2ª via da carteira de identidade sofreu aumento, ela foi de R$ 95,41 para R$ 100,74.
A Polícia Civil afirmou que o aumento foi automático por causa do reajuste na unidade padrão fiscal do estado.
O padrão é referência em todo o Brasil e o reajuste tinha como objetivo corrigir o preço de taxas estaduais.
Minas não foi o único a ter aumento no valor do RG. Rondônia teve aumento, chegando a R$ 153,00, e no Mato Grosso do Sul, R$ 188.
Já em outros estados, o preço do RG chegou a diminuir, como foi no Piaui, que custa R$ 20,00 e em Sergipe, R$ 16. Já no Amazonas, é gratuita.
O que os especialistas dizem?
De acordo com Paulo Henrique Studart, advogado, muitas pessoas acabam ficando sem a identidade por causa da falta de dinheiro.
Ele afirma que sem o documento, a pessoa não existe para o Estado.
“Isso impossibilita muitas vezes que ela acesse serviços básicos, seja matrícula numa escola, serviços de saúde, benefícios de previdência social, de assistência social”, disse o especialista em Direito Público.
Em caso de furto ou roubo do RG em Minas Gerais, o cidadão pode tirar a segunda via gratuitamente, basta apresentar o boletim de ocorrência no prazo de 60 dias.
Além disso, beneficiários do CadÚnico têm a isenção do pagamento garantida.
Relatos de pessoas que precisaram tirar um novo RG
Uma entrevistada que trabalha em um banho e tosa chamada Isabela, teve o RG vencido e precisou de uma nova via. Foi quando ela tomou um susto com o valor do documento.
“Nem todo mundo tem a condição de tirar. Eu acho que deveria ser uma coisa grátis para toda a população”, disse.
Já Wallyson, tem o plástico da identidade solto, o que faz com que o documento nem sempre seja aceito.
Ele diz que está desempregado e o valor é muito alto.
“Pesa um pouco no orçamento da gente durante o mês”, desabafou.
No caso de Ailma, que é beneficiada pelo CadÚnico, a situação foi diferente.
Ela revelou que se tivesse que pagar, não seria fácil. Disse que teria que pedir para algum conhecido.