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Descubra os mitos mais absurdos sobre o corpo da mulher ao longo da história

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Durante muitos anos, crenças equivocadas sobre o corpo e as funções femininas moldaram o modo de pensar e a percepção sobre o corpo da mulher.

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Ao longo da história, o corpo feminino foi muitas vezes visto como algo místico e enigmático, cheio de mistérios e até mesmo de poderes sobrenaturais. Essas crenças antigas são refletidas em diversas mitologias e sistemas de crenças ao redor do mundo.

Mas, claro, essas crenças são falsas e frutos de uma sociedade patriarcal que buscava diminuir e controlar as mulheres. O corpo feminino não é místico, é simplesmente humano, sujeito às mesmas leis da fisiologia e da biologia que regem os corpos masculinos.

É preciso desmistificar essas crenças e reconhecer que o corpo feminino é tão complexo e maravilhoso quanto qualquer outro. É importante valorizar e respeitar as mulheres por quem elas são, não por seus corpos ou pela suposta “mística feminina”.

Conheça agora algumas delas:

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Crenças bizarras sobre o corpo da mulher:

Durante muitos anos, ideias absurdas sobre o corpo da mulher e as suas funções biológicas foram divulgadas. Sejam por ignorância ou apenas para manter as mulheres “no lugar delas”, a verdade é que esses mitos perduraram por anos, e causaram muito sofrimento.

Menstruação

  • Uma crença, presente no livro sagrado dos judeus, o Talmude, proclamava que o leite materno, nada mais era do que sangue menstrual coagulado, que havia mudado de cor, devido ao contato com o ar.

    Apesar de absurda, a crença predominou até a Idade Média, e foi aceita até mesmo por Aristóteles.
  • No século 13, a crença era que a menstruação poderia causar “vapores tóxicos” capazes de “envenenar os olhos das crianças… apenas com um olhar”.
  • Outra crença absurda era que a menstruação era tão venenosa que poderia causar hanseníase e epilepsia.
  • A ideia de que a menstruação era tóxica permaneceu por muito tempo. Em 1920, um médico chamado Béla Schick apelidou a menstruação de menotoxina, algo que seria tão nocivo que poderia até mesmo fazer com que as flores murchassem.

Fertilidade e Maternidade

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  • Em 1873, um professor, de Harvard, publicou um livro falando sobre os efeitos negativos da leitura para as mulheres. Segundo ele, o excesso de leitura poderia deixar as mulheres irritadas e inférteis.
  • No século 19, em Berlim, a Associação Médica da cidade declarava que as meninas e mulheres não deveriam se exercitar.
  • No Egito, a crença era a de que somente as mulheres eram inférteis. Infelizmente, essa ideia se tornou popular e se espalhou por diversos países e culturas, causando muito sofrimento para as mulheres.

    As garotas eram aconselhadas a nem mesmo brincar de pular corda, pois tal atividade poderia alterar a anatomia dos pés, danificar os pulmões, causar dores de cabeça e até mesmo torção no intestino. E claro, se exercitar, poderia causar danos aos órgãos reprodutores.
  • No século 16, os médicos resolveram investigar o que causavam má formação e marcas de nascença. Adivinha quem era a culpa? Das mulheres, é claro. Segundo os “estudiosos”, uma das possibilidades era que as mães poderiam sujeitar seus filhos a tais problemas por causa da sua atividade imaginativa.
  • De acordo com Hipócrates, o pai da Medicina, o útero era um órgão errante, que vagava pelo corpo da mulher aleatoriamente. Como resultado, causava uma “condição médica” chamada de “histeria”, o problema é que esse termo correspondia a qualquer problema, físico ou mental que uma mulher pudesse apresentar.
  • Uma ideia, que permanece na mente de alguns até recentemente é a de que para uma mulher engravidar, ela precisa querer isso. Em 2012, um congressista americano afirmou que as mulheres que são forçadas não engravidam.

Poderes sobrenaturais

  • Segundo Plínio, o Velho, um renomado filósofo romano, o corpo da mulher teria poderes sobrenaturais. Por exemplo, se estivessem menstruadas, poderiam até mesmo matar um enxame de abelhas apenas com a força do seu olhar.
  • Mas não para por aí, pois Plínio acreditava que as mulheres, durante o período menstrual, poderiam alterar o ambiente, tornando os espelhos opacos e as lâminas de aço menos afiadas.
  • Em algumas partes da África e da Ásia existia uma crença nociva, que persiste até hoje, a de que mulheres virgens poderiam curar os homens de doenças venéreas.
  • De acordo com Hildegarda de Bingen, uma abadessa alemã do século 12, a menstruação teria o poder de curar doenças como a lepra.

Vida Sexual

  • Outro mito, bastante difundido na Era Vitoriana era o de que as mulheres não tinham nenhum apetite sexual.
  • E já que as mulheres não tinham necessidade sexual, práticas como a masturbação também eram reprovadas. Segundo a crença da época, essas atitudes poderiam ter consequências físicas, deixando o tórax achatado.
  • Um mito que persistiu até recentemente era que o uso de absorventes internos faziam com que a mulher perdesse a virgindade.

Corpo Humano

  • Aristóteles, apesar de ser um grande pensador, deixou a desejar na área da biologia. Segundo ele, as mulheres tinham menos dentes que os homens.
  • Acreditava-se que o cérebro feminino era menos capaz do que o masculino. Ideia que foi usada em abundância para justificar estereótipos e restrições, como a proibição do voto para as mulheres.
  • No século 18, um médico inglês, Thomas Denman, difundiu a ideia de que após a gravidez o útero se tornava irritável, o que afetava as emoções femininas.
  • No mesmo período, acreditava-se que os ovários controlavam a personalidade, então caso a mulher tivesse algum distúrbio nesse sentido, a cura seria remover os ovários. Essa crença ainda promovia a ideia de que a menstruação era a expulssão desses humores.

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