Irmão confessa ter assassinado e esquartejado menino autista; corpo foi encontrado sob a cama do criminoso
Tragédia em família: Irmão maior confessa homicídio de menino Autista
Um crime chocante que ocorreu no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, ainda repercuti entre os moradores e todo o país. Um menino autista de apenas 7 anos foi encontrado morto e esquartejado, ocultado debaixo da cama do próprio irmão.
O caso, repleto de detalhes mórbidos, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (27/9) quando Guilherme França Alcântara, irmão mais velho da vítima, confessou ter cometido o crime. Ele está preso desde então.
Os relatos, que foram primeiramente coletados pela TV Record, expõem uma situação que poderia ser rotineira em qualquer família. Na terça-feira (26/9), a mãe do jovem Caio, nome da vítima, precisou sair para trabalhar e temporariamente deixou seu filho menor aos cuidados de Guilherme. Nesse intervalo, o pai da família iria retornar do trabalho e continuar cuidando do menino. Este período de tempo, segundo a família, foi de aproximadamente 30 minutos, sendo suspeito que o crime tenha sido cometido nesse momento.
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Mas o que aconteceu durantes esses 30 minutos?
De acordo com o pai de Caio, ao chegar em casa, o menino não estava lá e Guilherme afirmou não saber de seu paradeiro. A mãe de Caio, em entrevista, mencionou que pensou que seu filho a tivesse seguido na rua, pois mais cedo ele havia perguntado se poderia acompanhá-la ao trabalho.
No entanto, um vídeo de uma câmera de segurança divulgado pela emissora demonstra que após a mãe de Caio passar pela rua, o menino não é visto em nenhum momento. Diante da ausência de Caio, o menino foi considerado desaparecido e os pais notificaram a polícia.
Como foi descoberto o crime?
Durante as investigações sobre o desaparecimento de Caio, policiais do 100º DP (Jardim Herculano) identificaram um cheiro forte vindo de um dos quartos da residência da família. Diante desta situação, solicitaram aos pais que verificassem o local. Durante a inspeção, aterradora descoberta: um saco preto contendo pedaços do corpo de Caio.
No declínio de sua liberdade, Guilherme, durante o interrogatório, confessou ter assassinado seu irmão. Os investigadores notaram que o jovem não apresentou remorso e chegou a afirmar que o motivo do crime foi simplesmente o desejo de matar alguém.
No local do crime, foi encontrado um facão, supostamente usado no assassinato. Além disso, policiais encontraram um caderno pertencente a Guilherme, cujas anotações sobre “como cometer um assassinato” adicionaram mais um arrepio aos fatos já perturbadores.
Guilherme está preso e deve responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O caso chocou a nação e provocou ampla discussão sobre a necessidade de mais discussões sobre saúde mental e a disponibilidade de recursos para auxílio psicológico.