Capivara Filó é liberada para voltar para seu dono e Ibama critica
Agente do Ibama desafia informações equivocadas nas redes sociais e defende preservação da capivara Filó. Confira tudo sobre o caso!
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O famoso influenciador digital Agenor Tupinambá, que possui uma legião de seguidores em sua conta no Instagram, ganhou notoriedade ao postar fotos e vídeos com uma capivara silvestre, batizada de Filó.
Contudo, o Ibama interveio e ordenou que a capivara fosse entregue ao Centro de Triagem de Animais Silvestres no último dia 27, além de multar o influenciador em R$17 mil por diversos crimes ambientais, incluindo a morte de uma preguiça real e abuso contra a capivara.
Tupinambá negou todas as acusações, mas a decisão judicial determinou que a capivara fosse devolvida a ele até o final do processo.
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O caso causou repercussão nas redes sociais, principalmente entre líderes da direita. Venha entender um pouco mais sobre essa briga, que envolve o Ibama, um influenciador e diversos fãs e simpatizantes na internet.
Agente do Ibama se preocupa com capivara Filó
O agente ambiental federal Roberto Cabral usou as redes sociais para expressar sua desaprovação quanto à decisão judicial que permitiu que a capivara Filó fosse devolvida ao influenciador Agenor Tupinambá.
Em um vídeo publicado nesta segunda-feira, Cabral rebateu os argumentos usados por aqueles que defendem que a capivara deve permanecer com Agenor.
Para Cabral, não se trata apenas de uma capivara, mas de uma série de animais que foram explorados de forma ilegal para obter curtidas na internet.
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O servidor do Ibama enfatizou que a exploração de imagem dos animais e sua criação em cativeiro são proibidas no Brasil, e que Agenor é um influencer que possui assessoria de marketing e jurídica, além de estudar agronomia em Manaus, onde está localizado o Ibama.
Por isso, Cabral argumentou que Agenor deveria ter procurado o Ibama e entregue os animais, ao invés de mantê-los em cativeiro para obter lucro nas redes sociais.
Criação em cativeiro
Além de criticar a decisão judicial que permitiu que Filó fosse devolvida a Agenor, Roberto Cabral também falou sobre a proibição da criação de animais em cativeiro no Brasil.
O servidor do Ibama reiterou que essa prática é ilegal e lembrou que ela prejudica a reintrodução dos animais na natureza.
Para Cabral, o melhor destino para a capivara Filó e outros animais é serem livres e viverem com outros de sua espécie na mata.
Ele afirmou que o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) é o início do processo de reintrodução e que irá lutar para que o melhor destino dos animais seja cumprido.
Cabral também criticou o argumento de que Agenor vive integrado à floresta, ressaltando que a área onde ele vive é desmatada e não é habitada por capivaras.
