Demissão silenciosa e o movimento antitrabalho: entenda o impacto no mundo trabalhista

A pandemia de covid-19 impactou nossas vidas de diversas maneiras. Ela  assolou o planeta nos últimos dois anos e revolucionou o campo do  trabalho. O isolamento social fez com que a maioria das empresas optasse, temporariamente, pelo trabalho remoto.

O cenário pós pandêmico não é o mesmo para os colaboradores, que em  muitos casos sentiram um baque em ter que retornar ao trabalho presencialmente após ter atuado à distância por tanto tempo.

Pedidos de demissão aumentando Um processo seletivo não é barato e encontrar profissionais qualificados se faz tão complicado. Não há dúvidas que empregados possam vir a pedir demissão quando estão insatisfeitos no ambiente de trabalho.

No Brasil, o percentual de demissões voluntárias chegou a 35,7% em agosto deste ano, como exibido nos dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

A demissão silenciosa também ganha cada vez mais força e adeptos no mercado de trabalho. Se faz diferente da Grande Resignação, pois nela, o funcionário opta por outro caminho: não pede seu desligamento, e simplesmente passa a cumprir apenas o mínimo para continuar empregado.

Trabalhadores mais jovens evitam o burnout e priorizam “viver bem”, logo fortalecem a demissão silenciosa, que é contra a cultura workaholic.

O termo “Trabalhe enquanto eles dormem” é repudiado pela tendência, pois engloba funcionários que não se distanciam do trabalho, vivendo em  função do emprego.

Entenda melhor como os movimentos se relacionam.