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Opiniões divididas: Anvisa considera consulta sobre venda de vapes no país

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Embora a venda de cigarros eletrônicos seja proibida no Brasil desde 2009, esse assunto tem gerado grandes debates atualmente. De um lado, temos a indústria do tabaco pressionando pela legalização desses dispositivos sob o pretexto de um maior controle. Por outro lado, especialistas e entidades médicas contestam essa justificativa, argumentando que o risco à saúde seria ainda maior.

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Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, surgiram em 2005. Desde então, são apresentados como uma alternativa menos prejudicial à saúde do que os cigarros convencionais. No entanto, não há evidências científicas que corroborem essa ideia.

cigarro
Foto: Reprodução UOL

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Por que a regulamentação dos cigarros eletrônicos está sendo revisada?

A Anvisa decidiu em 2019 revisar a proibição de comercialização e importação desses dispositivos. Acredita-se que a revogação da norma vigente seria benéfica para controlar melhor o mercado desses produtos. No entanto, diversas instituições, incluindo a Universidade John Hopkins e a Associação Médica Brasileira, sugerem duas alternativas: manter a norma atual ou fazer pequenos ajustes.

Como esse debate afeta a saúde dos brasileiros?

A indústria do tabaco justifica a venda dos cigarros eletrônicos como uma forma de reduzir danos. Por outro lado, especialistas afirmam que isso é uma irresponsabilidade, levando em conta a falta de dados que indicam que esses dispositivos são seguros. Além disso, a liberação dos vapes pode aumentar o número de usuários e, consequentemente, a incidência de doenças relacionadas ao tabagismo.

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Nesse sentido, é fundamental notar que os cigarros eletrônicos trouxeram uma nova doença para a discussão, a evali. Descrições de casos da doença foram notificadas nos Estados Unidos em 2019 e já foram registradas cerca de 70 mortes relacionadas a ela, de acordo com o órgão de saúde americano CDC.

Qual é a opinião de quem usa esses dispositivos?

Recentemente, Arnaldo Machado, um usuário de cigarros eletrônicos de 47 anos, foi diagnosticado com evali. Ele conta que tinha uma rotina saudável até começar a usar vapes. Para Arnaldo, o cigarro eletrônico é uma “máquina de matar”. Ele acredita que, se a comercialização continuar a se espalhar, o sistema de saúde poderá ficar sobrecarregado.

Enquanto o debate sobre a legalização da venda de cigarros eletrônicos continua, a saúde dos brasileiros fica em risco. Embora o argumento da redução de danos possa parecer atraente, é essencial levar em consideração as evidências científicas e as opiniões de especialistas do campo médico.

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