MEI em foco: Ministro anuncia mudanças impactantes no regime e propõe aposentadoria mais robusta!
Possíveis mudanças no regime do Microempreendedor Individual
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No ano de 2023, o Ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), anuncia possíveis alterações nas regras do regime do Microempreendedor Individual – MEI. Tais mudanças poderiam influenciar em aspectos como o faturamento e contribuição à Previdência desse empresário. Mas, o que isso realmente significa?
Por que essas mudanças estão sendo consideradas? Descubra a seguir, em uma análise completa sobre o tema. Atualmente, o MEI desempenha um papel essencial na estrutura econômica do Brasil. De acordo com França, tais alterações têm como objetivo central aumentar a contribuição desses empresários para a Previdência, permitindo assim, que tenham direito a uma aposentadoria mais robusta.
Ademais, também é intenção do governo proporcionar a esses empreendedores mais oportunidades de crescimento e expansão de seus negócios.
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Futuras alterações no regime MEI
Durante a 2ª reunião ordinária do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o ministro estruturou sua proposta. Com as mudanças, a taxação dos impostos da categoria teria como base o faturamento mensal, e não mais uma taxa fixa. Desse modo, quanto mais altos os rendimentos do microempreendedor, maior seria sua contribuição para a Previdência e consequentemente, mais benefícios teria direito.

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Por que essas mudanças são importantes?
Essas alterações, se implementadas, podem resultar em benefícios significativos para os microempreendedores brasileiros. Ao contribuir com valores mais altos, eles teriam a possibilidade de se aposentar com mais de um salário mínimo.
Além disso, o governo espera que com essa medida consiga diminuir o déficit atual da Previdência. O Ministro ainda defendeu a criação de um fundo garantidor de crédito para incentivar empréstimos a esses pequenos empresários.
Segundo ele, essa seria uma estratégia eficaz para estimular a formalização do trabalho. Conforme França, a nova regra de transição para microempresas deve entrar em vigor a partir de 2024.
Hoje em dia o valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) varia de R$ 67 a R$ 72, a alteração permitiria uma cobrança proporcional ao faturamento mensal, o que em teoria, favoreceria os microempreendedores, e ainda beneficiaria a Previdência.
Como será essa nova modalidade?
A proposta é que somente seja tributado o valor que ultrapassar o teto do faturamento do MEI (atualmente, R$ 81.000) de forma proporcional. Portanto, se o MEI arrecadar mais que o teto estipulado, não seria necessário migrar à categoria de microempresa automaticamente, serão cobrados impostos apenas sobre a quantia excedente, sem contar a taxa do DAS.
Essa seria uma forma de facilitar a vida de microempreendedores que acabam por ultrapassar um pouco o teto de faturamento. A transição para a próxima faixa do Simples Nacional que permite faturamento de até R$ 360 mil por ano, só ocorrerá caso os valores ultrapassados sejam significativos.
Esta reestruturação tem como objetivo principal propiciar uma maior flexibilidade aos microempreendedores brasileiros. Estas possíveis alterações indicam o compromisso do governo em garantir aos MEIs, melhores condições para crescer e se desenvolver.
Espera-se que essas mudanças beneficiem não apenas os empresários, mas também contribuam para melhorar a economia do país como um todo.