Indicação de Flávio Dino ao STF afeta planos do PSB: Entenda as implicações e próximos passos!
A recente indicação de Flávio Dino para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) mexeu com as engrenagens políticas do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Flávio Dino era uma peça chave para o partido nas eleições municipais de 2024 e figurava como presidenciável para as eleições de 2026. Seu afastamento do cenário político para assumir um cargo no judiciário muda a dinâmica do PSB para os próximos anos.
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Com a saída de Dino, o PSB repõe as fichas em seu vice-presidente, Geraldo Alckmin, como grande puxador de votos para a legenda em candidaturas de centro. Entre os beneficiados pelo apoio de Alckmin está Tabata Amaral, que disputará a Prefeitura de São Paulo.
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O papel de Flávio Dino no PSB
Flávio Dino era uma figura de destaque no PSB, capaz de agregar apoio para o partido tanto na esquerda quanto no PT. Tornou-se um dos principais antagonistas do bolsonarismo durante o governo Lula, graças aos constantes embates com os parlamentares de extrema direita. Dino vinha alimentando as expectativas de uma candidatura à Presidência desde o início de 2020, quando ainda estava no PCdoB.
Entretanto, a volta de Lula ao cenário político fez com que Dino desviasse o curso para o Senado, numa candidatura que custou R$ 4,25 milhões ao PSB em 2022.
O PSB em busca de uma candidatura à Presidência
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O PSB vem buscando lançar uma candidatura à Presidência desde 2018, sem obter sucesso até então. Naquele ano, a filiação ao partido do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa gerou burburinho no meio político, mas a ideia de uma candidatura presidencial se dissipou no mês seguinte. Uma nova tentativa de candidatura própria em 2022 também fracassou depois que Alckmin optou por negociar com Lula para compor chapa como vice na eleição que derrotou Bolsonaro.
Essa sequência de eventos resultou no encolhimento do PSB na Câmara, que perdeu dez deputados na última eleição. A quantidade de deputados na Câmara é um fator importante para o cálculo do total do fundo partidário que cada legenda tem direito a receber.
Em entrevista, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, ressaltou que o partido seguirá colaborando para que o governo de Lula seja bem-sucedido. Segundo ele, é cedo ainda para falar de eleições presidenciais pois “o país tem muitos problemas à serem solucionados até chegarmos em 2026”, disse.
