Garotinha irlandesa sequestrada pelo Hamas que tinha sido dada como morta é libertada após 50 dias de angústia
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (27), foram liberadas informações a respeito da libertação de Emily Hand, uma criança irlandesa de 9 anos, após uma estadia angustiante de 50 dias como refém do grupo extremista Hamas. Sua soltura aconteceu no último sábado, no dia (25) juntamente com outras 16 pessoas.
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As cenas do emocionante reencontro da garotinha com sua família têm circulado extensivamente pelas redes sociais, despertando alívio e comoção na comunidade internacional. Emily foi raptada enquanto visitava uma amiga no kibutz de Be’eri e, em meio à confusão que se seguiu, chegou a ser anunciada como uma das vítimas fatais do grupo extremista.

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O que desencadeou o sequestro em questão?
O sequestro de Emily ocorreu em meio a uma intensificação da violência entre Israel e o Hamas. A situação agravou ainda mais no sábado, 25/11, o segundo dia de cessar-fogo. A entrega dos reféns, já acordada, acabou sendo postergada pelo Hamas, que acusou a outra parte envolvida de não cumprir com o acordo pré-estabelecido.
Quais foram os desafios enfrentados para a libertação dos reféns?
As negociações para a libertação de Emily e dos demais reféns estiveram envoltas em tensão do início ao fim. O grupo extremista adiou a entrega dos reféns, usando como justificativa supostas transgressões das partes adversárias ao acordo. Isso fez com que a tensão aumentasse, mas a libertação finalmente ocorreu no domingo, 26/11, após uma espera de sete horas além do previsto.
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Neste momento histórico, o papel do Catar como mediador foi crucial, possibilitando a soltura de 13 israelenses e quatro estrangeiros pelas mãos do Hamas. Em troca, Israel permitiu a liberação de 39 prisioneiros palestinos. As famílias dos reféns foram só então informadas, após verificação do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Sob todos os aspectos da situação, o retorno de Emily à sua família e a libertação dos demais reféns representa mais do que um motivo de alívio. É também um lembrete duro da sensibilidade da situação política na região e das inúmeras vidas afetadas pelo conflito.