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Setor varejista brasileiro luta por parcelamento sem juros: 42% dos brasileiros reduziriam gastos pela metade

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Setores de varejo e pequenos comerciantes brasileiros vão lançar um manifesto chamado “Parcelo Sim!” nesta terça-feira (21), para defender o parcelamento sem juros em compras de cartão de crédito. Este movimento está ganhando força devido a um grupo consistente de associações, incluindo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (Fecomércio-SP) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Essas entidades afirmam que cerca de 75% da população brasileira e 90% dos varejistas utilizam o parcelamento sem juros. Se este modelo de pagamento for taxado, se estipula que 42% dos brasileiros reduzirão seus gastos pela metade.

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Foto: Reprodução contábeis

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Por que é tão importante manter o parcelamento sem juros?

Para muitos brasileiros, especialmente aqueles com renda mais baixa, o parcelamento sem juros no cartão de crédito se tornou uma ferramenta essencial para lidar com situações econômicas emergenciais. O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Júnior, destaca que o movimento “Parcelo Sim!” visa informar a população sobre as consequências potencialmente graves que uma mudança no parcelamento sem juros, poderia provocar.

Por que os grandes bancos querem limitar o parcelamento sem juros?

De acordo com Henrique Lian, diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste, os grandes bancos estão buscando limitar ou eliminar o parcelamento sem juros como uma estratégia para compensar a redução das taxas de crédito rotativo e buscar vantagens competitivas frente às fintechs. Em vez de competir pela preferência dos consumidores, esses bancos estão focados mais em manter a própria lucratividade.

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Enquanto isso, o governo e o Banco Central do Brasil estão considerando maneiras de desestimular o parcelamento sem juros. Para instituições financeiras, tais operações são apontadas como principal razão para a alta inadimplência (49% nas contas de cartão de crédito rotativo, que tem uma alta taxa média de juros de 437% ao ano).

Este é um debate de grande importância, dada a prevalência do parcelamento sem juros em compras de cartão de crédito no Brasil. Além disso, muitos setores, especialmente no varejo, estão preocupados com o impacto que qualquer mudança poderia ter em seu fluxo de caixa e na capacidade dos consumidores de fazer compras. O resultado deste debate terá implicações significativas para o futuro do comércio no país.

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