Israel e Hamas firmam acordo impactante: 50 reféns serão libertados em histórico cessar-fogo
Acordo entre Israel e Hamas: 50 reféns serão libertados
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Foi anunciado nesta terça-feira (21) que Israel firmou um acordo com o Hamas para a libertação de 50 reféns detidos pelo grupo, que controla a Faixa de Gaza. Em um esforço para trazer algum alívio à situação volátil no Oriente Médio, será concedido um cessar-fogo de quatro dias, durante o qual mulheres e crianças serão liberadas.
Este desenvolvimento ocorre após semanas de intensas negociações. De acordo com o gabinete do primeiro-ministro de Israel, um dia adicional de cessar-fogo seria acrescido para cada conjunto de dez reféns libertos. A declaração feita pelo governo confirma o retorno dos ataques aéreos e terrestres “para completar a erradicação do Hamas” uma vez que esse acordo esteja cumprido.

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Os detalhes do acordo Israel-Hamas: Quais as perspectivas futuras?
Embora ainda não esteja claro quando o cessar-fogo começará, a divulgação do acordo abrange vários aspectos importantes do conflito. As famílias dos reféns receberão um comunicado detalhado sobre o acordo nas próximas horas. No entanto, o comunicado deixou de mencionar a libertação de prisioneiros palestinos que estão em prisões israelenses, um ponto crucial para a efetivação do acordo.
A resposta do Hamas: quais serão as próximas etapas?
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O Hamas confirmou o acordo, informando que 150 mulheres e crianças palestinas seriam libertadas por Israel. O cessar-fogo possibilitará a entrada de ajuda humanitária, medicamentos e combustíveis em Gaza, facilitando assim a vida do povo palestino. De acordo com a CNN, a resolução foi aprovada por uma “maioria significativa” do gabinete de guerra do governo israelense, em uma votação que durou mais de seis horas.
Recapitulando a história dos reféns na Faixa de Gaza
Os reféns mantidos pelo Hamas representam uma significativa vantagem sobre Israel. Mesmo que o grupo mantenha apenas uma fração dos reféns que deteve a partir de 7 de outubro, ainda manteria uma influência considerável sobre o país vizinho. Israel já havia anteriormente feito trocas de prisioneiros nesta magnitude. Em 2011, Israel libertou mais de mil prisioneiros palestinos, em troca da libertação do soldado Gilad Shalit, que havia sido mantido refém por cinco anos.
A pressão interna de Israel para garantir a libertação dos cidadãos reféns é intensa. A maioria dos israelenses acataria a libertação de milhares de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses como parte de um acordo de troca, em compreensão às circunstâncias extremas das negociações entre os dois lados inimigos.