Cervejeiros divididos: Ousada proposta envolve cerveja transgênica para sabor revolucionário
Na recente semana, uma controvérsia animou o círculo cervejeiro. Uma empresa especializada em cerveja, uma das bebidas mais antigas e queridas globalmente, surgiu com uma proposta revolucionária que, sem dúvidas, agitou as águas: usar ingredientes geneticamente modificados a fim de aprimorar o sabor lendário da bebida.
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Mesmo em meio à diversidade de alternativas de bebidas disponíveis atualmente, a icônica cerveja continua firme no gosto popular. Sua antiguidade, remetendo à invenção pelos antigos povos sumérios em 2.300 a.C., atesta sua relevância na vida das pessoas. Mesmo assim, esse respeitável patrimônio não impediu que surgissem vozes em favor dessa nova face da cerveja, assim como opositores ferrenhos à iniciativa.

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Uma nova face para a cerveja: Entenda o plano audacioso da empresa
O CEO da companhia, Charles Denby, em uma entrevista concedida à BBC, explicou o iminente plano. O objetivo é neutralizar sabores menos agradáveis ao paladar e enfatizar os mais atraentes. Mas a ambição não para por aí, há a intenção de criar novas modalidades de cerveja.
O plano consiste em utilizar levedura geneticamente modificada, um componente essencial, responsável pelo processo de fermentação dos açúcares que conferem sabor à bebida. Para Denby, a adoção da bioengenharia é superior à dependência de ingredientes naturais, uma vez que descarta os riscos de uma safra ruim, o que poderia comprometer a qualidade da bebida.
Os riscos que espreitam a cerveja transgênica
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Diversas cervejarias expressaram forte oposição à aplicação de transgênicos em seus produtos. Há o receio da saúde e o impacto ao meio ambiente, alimentado por precedentes de outras indústrias alimentares que comprovaram danos cabíveis de ingredientes geneticamente modificados.
Cabe destacar que os EUA, onde essa discussão está ocorrendo, são os maiores produtores de alimentos transgênicos, seguidos pelo Brasil. Justamente por isso, a legislação local tende a ser mais flexível com a temática, apesar das burocracias envolvidas para a exportação. Em contrapartida, lugares como o Reino Unido empregam regras rígidas relativamente a produtos transgênicos, os quais só podem ser comercializados se não forem classificados como ameaça à saúde pública.
A discussão ainda está em seu início e o futuro da cerveja ainda é nebuloso. Embora não possa ser determinada agora, uma coisa é certa: a cerveja tem uma longa trajetória de acompanhar a humanidade e irá se adaptar às mudanças necessárias, seja qual for o veredito diante deste dilema cervejeiro.