Desoneração histórica: Lula desafia Haddad e pretende aliviar a carga em R$9 bilhões para 17 setores da economia
O governo federal, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está pronto para dar mais um passo significativo em favor de 17 setores da economia, estendendo a desoneração da folha de pagamento. Esta é uma medida estratégica que permitirá a esses setores manterem uma carga tributária mais baixa, dando-lhes flexibilidade para navegar em tempos econômicos incertos.
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A decisão de sancionar o projeto de lei, que tem como objetivo estender a desoneração da folha de pagamento por mais quatro anos, está marcada para ocorrer na próxima quinta-feira, 23. Isso acontece mesmo com o pedido de veto total da equipe do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Deve-se notar que esta prorrogação foi recebida com forte apoio do Congresso no final de outubro, com uma votação esmagadora favorável na Câmara dos Deputados e aprovação simbólica no Senado.

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O que significa a desoneração da folha de pagamento?
A desoneração da folha de pagamento é um sistema que permite às empresas pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Este benefício se aplica a empresas de setores específicos e sua prorrogação oferece um fôlego econômico importante, já que a desoneração atual expira no final deste ano.
Além disso, o projeto inclui uma proposta para estender o benefício a prefeituras de municípios com até 142,6 mil habitantes. Nesse caso, a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha seria reduzida de 20% para 8%. A equipe de Haddad, no entanto, pressiona para que Lula vete esse trecho.
Qual o impacto estimado desta medida?
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Estima-se que essa medida possa ter um impacto de cerca de R$ 9 bilhões, aliviando o custo das folhas de pagamento para as empresas beneficiadas e incentivando a manutenção dos empregos existentes e talvez a criação de novas vagas. É uma decisão cuja influência será sentida por toda a economia, pelos setores beneficiados, pelos trabalhadores desses setores e pelos municípios contemplados.
À medida que nos aproximamos da data de assinatura, espera-se um debate vigoroso e um exame detalhado do equilíbrio entre os benefícios econômicos de curto prazo e os impactos fiscais de longo prazo para o país. A atenção está voltada para a próxima quinta-feira para ver qual direção o governo tomará no final.