Confronto chocante entre torcidas atrasa jogo de futebol Brasil – Argentina: Messi lidera protesto!
Violência entre torcida atrasa partida entre Brasil e Argentina
A expectativa para o jogo entre Brasil e Argentina, válido pela 6ª rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo, na última terça-feira (21), foi manchada. O início da partida foi atrasado em 30 minutos por conta de cenas de violência envolvendo torcedores e polícia, movimento que chocou a todos os presentes no estádio.
Antes mesmo de a bola rolar, torcedores das duas seleções entraram em confronto, instigando uma ação violenta e descontrolada dos policiais presentes. Socos foram trocados, cadeiras destruídas e uma agressividade sem precedentes tomou conta das arquibancadas, gerando um país em alerta.
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Como a confusão começou?
Todo o cenário caótico teve início durante a execução dos hinos das seleções. Alguns torcedores brasileiros vaiaram a canção da Argentina, o que deteriorou o clima na arquibancada. Após ríspidas trocas de provocações, a pancadaria foi instaurada, levando à intervenção da Polícia Militar do Rio de Janeiro de forma agressiva.
Jogadores das duas equipes, liderados por Lionel Messi, recusaram-se a jogar diante do cenário, voltando para o vestiário. Após a situação ser controlada, com torcedores presos e outros feridos encaminhados ao hospital, o jogo finalmente começou, sob um clima tenso e lamentável.
A posição da CBF frente ao ocorrido
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclareceu posteriormente que o planejamento e a organização da partida foram executados de forma cuidadosa e estratégica. Segundo a instituição, todas as medidas de segurança foram aprovadas sem ressalvas pelos órgãos competentes, incluindo a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Porém, o modelo de torcida mista, padrão em competições da FIFA e da CONMEBOL, provou ser um ponto crítico. A CBF defende que essa estrutura sempre foi do conhecimento das autoridades policiais e que o plano de ação e segurança foi elaborado considerando essa configuração.
Apesar dos argumentos da CBF, fica claro que um episódio lamentável como esse expõe fragilidades. Afinal, o futebol é um esporte que deve unir nações, e não incitar violência. A expectativa é que situações como essas sejam evitadas no futuro e que medidas de segurança sejam efetivamente eficazes para a garantia do espetáculo futebolístico.