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Aumento alarmante de mortes por calor: The Lancet aponta crescimento de 85% entre idosos

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O avanço das ondas de calor preocupam cientistas e médicos: a temperatura cada vez mais elevada tem impactos diretos na nossa saúde, aumentando inclusive o índice de mortalidade. O alerta é da revista científica The Lancet que, em recente publicação, trouxe números alarmantes sobre a situação.

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Desde 1990, as mortes por ondas de calor entre pessoas com mais de 65 anos aumentaram acentuadamente. O crescimento, de nada menos que 85% em 2020, chama a atenção do mundo todo – e com razão. Temos que levar em conta aqui que esse crescimento é muito maior do que o projetado, que era de 38%, ou seja, mais do que o dobro.

Foto: Reprodução Metsul

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Mudanças climáticas: O que apontam os pesquisadores?

O estudo contou com a colaboração de mais de 114 cientistas e pesquisadores de 52 instituições e agências da Organização das Nações Unidas (ONU) de todo o mundo. E o que eles indicam como causa desse aumento? As mudanças climáticas, impulsionadas pelas atividades humanas.

Com os dados coletados, foi possível mapear as mortes de idosos causadas ou relacionadas ao aumento das temperaturas. A pesquisa concluiu que se as temperaturas tivessem se mantido nos mesmos níveis, teríamos um crescimento de 38% nas mortes, mostrando claramente o impacto direto do aquecimento global na mortalidade.

Quem mais sofre com o aumento das temperaturas?

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Os estudos apontam que os idosos e os bebês são os mais vulneráveis a sofrerem com as altas temperaturas. Estas são populações de maior risco para a saúde quando expostas ao calor.

O cenário não é nada animador: as ondas de calor serão mais frequentes e afetarão quase 525 milhões de pessoas, causando insegurança alimentar e aumentando o risco global de desnutrição entre 2041 e 2060. “O mundo está avançando na direção errada”, afirmam os autores do estudo.

E o Brasil, como se encontra nesse cenário?

O Brasil também sofre com o impacto das altas temperaturas. Nós enfrentamos a quarta onda de calor somente em 2023, com recordes de temperatura e um alerta de “grande perigo” para 15 estados e o Distrito Federal. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o clima continuará assim pelo menos até a próxima sexta-feira (17).

Outros países também enfrentam o calor extremo, como Índia, Europa, Estados Unidos, China e Paquistão. Aqui, as altas temperaturas aumentaram 642% nos últimos 60 anos, de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O objetivo do estudo é compreender como as mudanças climáticas impactam o país.

Os dados são claros e indicam um alerta: precisamos agir contra as mudanças climáticas, ou as consequências para a nossa saúde serão cada vez mais graves.

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