Uma nova onda de calor extremo está atingindo o Brasil, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de perigo para 13 estados e o Distrito Federal. De acordo com as previsões, a onda de calor extremo pode elevar os termômetros ao menos 5 °C acima da média histórica para o mês de novembro.
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A expansão dos alertas abrange os seguintes estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins. Além disso, o nível de risco nos alertas para o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia e São Paulo foi elevado para “Grande Perigo”.
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O que é o nível de “Grande Perigo” do alerta?
O Inmet designa o nível de “Perigo” quando existe a necessidade de atenção para as condições e riscos meteorológicos possivelmente inevitáveis. O nível “Grande Perigo”, no entanto, corresponde a situações previstas de fenômenos meteorológicos de intensidade excepcional, o que pode ameaçar a integridade física das pessoas.
Cidades mais afetadas pela onda de calor
Durante o fim de semana, São Paulo e o Rio de Janeiro foram afetados significativamente pelo calor. Em São Paulo, a Defesa Civil decretou um estado de alerta devido à previsão de temperaturas máximas de 37 °C, enquanto no Rio de Janeiro, as temperaturas ultrapassaram os 30 °C durante a manhã, atingindo uma sensação térmica de impressionantes 47 °C.
Porto Murtinho (MS), Aragarças (GO) e Cuiabá (MT) foram algumas das cidades com temperaturas mais altas no fim de semana, registrando máximas de 42,3 °C e 41,3 °C respectivamente. A previsão para os próximos dias indica que Mato Grosso e Mato Grosso do Sul podem registrar temperaturas chegando aos 44 °C, com várias cidades quebrando recordes de calor esta semana.
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O Inmet prevê que a onda de calor durará até a quarta-feira (15). Entretanto, a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim, realçou em uma entrevista ao Olhar Digital que essas previsões estão ligadas ao fenômeno do El Niño. De acordo com Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, a Organização Meteorologia Mundial já identificou que o Brasil está vivenciando os quatro últimos meses com temperaturas acima da média, e existe a tendência de 2023 terminar como o ano mais quente já registrado desde o início das medições.
Ademais, o Inmet também emitiu um alerta para a baixa umidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera índices abaixo de 12% como emergenciais, e vários lugares do Brasil já estão com índices abaixo dos 15%. Com essas condições extremas, é essencial que todos tomem as devidas precauções para proteger-se deste calor extremo e da baixa umidade.