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Inteligência Artificial: Arma poderosa nas eleições argentinas agita cenário político

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A campanha eleitoral argentina deste ano está estabelecendo um novo marco na história política da região ao introduzir Inteligência Artificial (IA) como um elemento central em suas estratégias de comunicação. O uso complementar de ferramentas de IA pelos candidatos Sergio Massa, representante do partido peronista, e Javier Milei, da direita radical, expressa seu impacto notável na criação de conteúdo político que tem como objetivo atrair, informar e persuadir o eleitorado.

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A IA está sendo empregada principalmente na produção de vídeos, alguns dos quais alcançaram status viral nas plataformas de redes sociais Instagram, TikTok e YouTube. Ficou claro que IA é uma potente ferramenta de campanha, servindo como uma aliada crucial para estrategistas políticos, incluindo aqueles que assessoram Massa, um grupo diversificado de especialistas brasileiros, americanos e espanhóis.

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Imagem: Reprodução Koreapost

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Uma arma poderosa: A Inteligência Artificial nas eleições

Nas últimas semanas, a campanha de Massa lançou um vídeo sobre um evento traumático na história argentina, o afundamento do cruzador ARA Belgrano em 1982 durante a Guerra das Malvinas. O vídeo, produzido com animações e dublagem, retratou a então primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, ordenando o ataque ao Belgrano, e Milei louvando Thatcher como uma “grande líder”.

Por outro lado, a campanha de Milei repudiou alegações de uso de IA, embora reconhecesse o uso de outras ferramentas tecnológicas populares, como Midjourney e Dall-e, no conteúdo criado por seus apoiadores.

O impacto potencial das deepfakes na política

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A campanha de Massa causou controvérsia ao acusar a de Milei de criar deepfakes, vídeos ou áudios alterados para parecerem autênticos. Ricardo Campos, professor assistente da Universidade Goethe na Alemanha, explica que deepfakes podem ser utilizados para retratar figuras públicas dizendo ou fazendo coisas que nunca ocorreram. Ele adverte que a proliferação de deepfakes realistas pode levar a uma ”anarquia informacional”, enfraquecendo a credibilidade das instituições.

”A existência de um marco legislativo para IA é necessária, mas é difícil de avançar”, reforça Agustín Huerta da Globant. Ele aponta que, embora a IA possa ser usada de maneira benéfica em campanhas políticas, há também o risco de ela ser usada para destruir a imagem de um oponente. Até agora, os países latino-americanos, incluindo a Argentina, não possuem restrições para o uso de IA em campanhas políticas.

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