Daniel Alves vence batalha de 17 milhões com o Tesouro Espanhol: Entenda o caso

Uma nova reviravolta toma conta do cenário esportivo internacional. O jogador de futebol brasileiro, Daniel Alves, já bastante conhecido por seus incríveis desempenhos em campo, principalmente quando vestia a camisa do famoso Barcelona, encontra-se agora no centro de um processo judicial complexo.

O famoso lateral esquerdo está sob custódia desde 20 de janeiro devido a alegações de estupro. Além disso, uma disputa envolvendo o Ministério da Fazenda espanhol também faz parte do panorama atual do jogador. A Justiça espanhola acaba de decidir a favor de Daniel Alves nesta disputa, mas o que isso significa diretamente para o jogador?

Leia mais:

Adolescente vítima de bullying e homofobia abre fogo em escola, mata uma e fere dois

Ataque em escola desperta alerta: Lula condena fácil acesso de jovens a armas

Revolta da justiça espanhola em favor do Daniel?

Nessa tempestade que parece cercar a carreira de Daniel Alves, uma aparente trégua parece despontar. O Tribunal Nacional da Espanha decidiu a favor do jogador em uma disputa contra o Ministério da Fazenda espanhol. O jogador estava sendo obrigado a devolver um montante de 3,2 milhões de euros, equivalente a aproximadamente R$17 milhões.

O motivo do litígio prendia-se aos direitos de imagem de Alves enquanto jogava pelo Barcelona, entre 2008 e 2016. As autoridades fiscais começaram a investigar o futebolista em 2014, e o foco da investigação era a empresa Cedro Sports. Alves transferiu os seus direitos de imagem para a empresa, sendo ele dono de 51% das ações e os restantes 49% pertencentes à sua ex-esposa, Dinorah Santana da Silva.

Os pormenores do caso envolvendo o Tesouro e Daniel Alves

A principal acusação residia no fato de Alves ter cedido, em 2008, os seus direitos de imagem à Cedro Sports por 1,6 milhão de euros. O Barcelona pagava parte do seu salário por meio da empresa e a Fazenda considerava que qualquer lucro obtido deveria ser contabilizado como mais-valias, apesar do argumento da defesa de que 85% do salário vinha através do contrato com o clube e os restantes 15% por direitos de imagem faturados pela Cedro Esports.

O Tesouro argumentou também que Alves não havia declarado uma remuneração recebida do Barcelona FC ao agente José Rodríguez Baster para renovar o seu contrato com o clube. No entanto, a defesa do jogador conseguiu convencer que os lucros foram devidamente tributados, recorrendo à legislação tributária vigente. Agora cabe o acompanhar o desfecho do processo penal pelo qual o jogador responde.