Proprietária de restaurante em Niterói é presa por tentativa de assassinato com trufas envenenadas
Imagine um local aconchegante onde você vai para saborear deliciosos pratos, sentir o aroma de uma comida bem preparada e, principalmente, relaxar. Infelizmente, esta não é a imagem que será retratada neste artigo. Hoje, falaremos sobre um restaurante em Niterói, chamado “Delícias da Tati”, e sua proprietária, Tatiane de Souza Porto, que entrou nas manchetes por motivos bastante nefastos.
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Acusada de arrumar confusões constantes e aplicar calotes, Tatiane já não tinha uma reputação positiva em sua vizinhança, no Barreto, zona norte de Niterói. Contudo, um episódio ocorrido em abril, próximo à Páscoa, fez com que ela elevasse seu status de problemática a criminosa: ela teria oferecido trufas envenenadas para dois homens.

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Por que Tatiane tentou matar dois homens com trufas envenenadas?
Os destinatários das trufas mortais eram dois mecânicos que trabalhavam em uma oficina próxima ao seu empreendimento gastronômico. Segundo relatos, estes teriam emprestado cerca de R$ 3 mil a Tatiane, e após algumas cobranças, a resposta dela foi tentar tirar suas vidas. O proprietário do mecânico comeu duas das trufas, passou muito mal e ficou hospitalizado por 13 dias após sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O outro funcionário comeu apenas uma de trufas, e apresentou sintomas mais leves, porém, infelizmente, seu filho de 13 anos, também comeu duas, teve um mal estar e necessitou de internamento hospitalar. Felizmente, nenhuma das vítimas veio a óbito, mas a tentativa de homicídio deixou uma marca inegável na comunidade.
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Mulher é presa
Durante a investigação do caso, a polícia expediu um mandado de prisão preventiva contra ela, que de maneira astuta, se escondeu em cerca de seis endereços diferentes antes de ser encontrada.
Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), após vários diligências de campo e cruzamento de dados, a acusada foi capturada em seu local de trabalho, acusada de fornecimento de substância tóxica. O homem responsável pela venda do veneno a ela também foi ouvido, mas alegou desconhecer a intenção da compra.
Este caso serve como um alerta para a necessidade de se manter uma comunidade segura e ciente de quem são os seus membros. Afinal, jamais se espera que um membro respeitado da comunidade, como a proprietária de um restaurante, possa vir a ser uma ameaça para a própria comunidade.