Impacto bilionário: entenda como o recente apagão em São Paulo afetou a economia e quais ações a Fhoresp está tomando para recuperar o setor de alimentação e turismo.
Apagão em São Paulo: prejuízo bilionário para setor de alimentação e turismo
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O recente blecaute que afetou São Paulo desde a última sexta-feira gerou um enorme impacto negativo na economia da cidade. Segundo a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), a falta de energia elétrica causou um prejuízo estimado de meio bilhão de reais para aproximadamente 14.000 empresas na capital e na região metropolitana. Esses estabelecimentos pertencem principalmente aos setores de alimentação e turismo.
Com o apagão, muitos negócios foram obrigados a interromper suas operações, resultando em perda de lucro e danos a itens perecíveis. A Fhoresp prevê que o setor levará de três a quatro meses para se recuperar completamente dessas perdas.

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Como a federação está lidando com a situação?
Diante das perdas significativas, a Fhoresp pleiteia o adiamento da quitação de impostos para as empresas gravemente afetadas pela falta de energia elétrica. Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp, expressou preocupação com os prejuízos das empresas, não só devido ao desperdício de produtos, mas também ao lucro cessante – dinheiro que as empresas deixaram de ganhar durante o período de apagão.
A Fhoresp representa 24 sindicatos patronais e mais de 250.000 estabelecimentos, dentre os quais pelo menos 11% foram prejudicados pelo blecaute. A entidade colocou seus advogados à disposição dos empreendedores para ações individuais na Justiça em busca de reparação junto às concessionárias de energia.
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O apagão foi um evento sem precedentes?
O incidente do blecaute foi desencadeado por um forte vento de mais de 100km/h na última sexta-feira, o que resultou em mais de 2 milhões de endereços sem energia elétrica em todo o estado. Vários dias depois, muitas pessoas ainda estão sem luz, evidenciando a magnitude do incidente.
Os prejuízos causados pelo apagão são um exemplo claro da vulnerabilidade das cidades a eventos climáticos extremos, e servem de alerta para a necessidade de investimentos em infraestrutura energética mais resiliente e segura.