Polêmica na política: acusação de racismo feita por deputada do PSOL a Carla Zambelli

Uma informação vem sacudindo o universo político brasileiro. A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) investigasse se Carla Zambelli (PL-SP) teria cometido o crime de racismo. A acusação surge da partilha de uma ilustração por Zambelli em uma rede social.

A imagem, compartilhada na rede social X, antigo Twitter, mostra um rato com a bandeira da Palestina e um colete de bombas sendo caçado por uma águia com a bandeira de Israel e dos EUA. Junto à postagem, a deputada Zambelli cita uma passagem bíblica, o que contribuiu para a repercussão do caso.

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Entenda o caso que envolve acusação de racismo

De acordo com a representação protocolada por Luciene Cavalcante, o conteúdo compartilhado por Zambelli remeteria a propagandas nazistas que se referiam a judeus como ratos. Esta comparação é feita com base no fato de que os roedores são frequentemente retratados como propagadores de doenças e, no contexto da ilustração compartilhada, como alvos a serem exterminados.

Na visão da deputada do PSOL, a imagem teria como objetivo justificar o genocídio em curso perpetrado por Israel, com a morte de milhares de civis, entre eles crianças, mulheres e idosos, e o descumprimento de inúmeras normas de direito humanitário. Tudo isso teria sido endossado pelos mais de três milhões de seguidores de Zambelli na rede social.

Possíveis consequências para Carla Zambelli

Além da apuração do suposto crime, a representante do PSOL quer que Zambelli seja responsabilizada por danos morais. Caso esta acusação seja confirmada, a ideia é que a indenização seja revertida para políticas de ações afirmativas de combate à discriminação.

Esta seria uma forma de compensar os impactos negativos da ação, além de reforçar os mecanismos de luta contra o preconceito e a exclusão. Até o fechamento desta matéria a deputada Carla Zambelli não tinha se manifestado publicamente sobre as alegações de Luciene Cavalcante.