Corpo de passageira fica horas no assento após morte em voo para Confins
Mulher falece durante voo da Flórida para Belo Horizonte
Na última segunda-feira (06), uma trágica ocorrência chocou os passageiros do voo AD8733 da Azul, vindo de Fort Lauderdale nos Estados Unidos com destino à Belo Horizonte. Uma mulher, cuja idade não foi divulgada, veio a óbito durante a primeira hora de voo. O caso aconteceu na classe executiva da aeronave e, mesmo com a presença de médicos a bordo, foi impossível reverter o quadro.
A passageira passou mal durante o voo e, a pedido da tripulação, profissionais de saúde que estavam na aeronave tentaram prestar socorro. Diante da impossibilidade de aterrisagem imediata, o corpo da mulher permaneceu no assento onde ela viajava até a chegada ao destino final.
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Como foi realizada a ação após a chegada do voo?
Quando o voo AD8733 pousou em Confins, às 7h05 do dia 7 de novembro, a Polícia Federal foi chamada. Oficiais adentraram a aeronave e procederam ao isolamento da mesma por cerca de 40 minutos para a realização da perícia.
Através de uma nota oficial, a Azul expressou seu pesar pelo ocorrido e garantiu que está fornecendo todo o suporte necessário à família da vítima. A empresa não informou mais detalhes sobre a passageira.
Qual o papel do BHAirport e da Polícia Civil nessas situações?
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, conhecido como BHAirport, afirmou que oferece suporte em situações como essa, mas que informações detalhadas sobre o evento devem ser concedidas pela companhia aérea. O local também contribuiu com os procedimentos ao acionar sua equipe médica para a confirmação do óbito, inicialmente considerado como morte natural.
O corpo da passageira foi liberado após a análise médica. A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio de nota, informou que requisitou a presença do rabecão no aeroporto de Confins para a remoção do corpo ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte. A instituição está responsável pela investigação das causas e circunstâncias da morte.