Alunos de Macapá não localizam seus nomes na lista e deixam de realizar o exame do Enem
Confusão marca a primeira prova do ENEM 2023 em Macapá
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Uma situação problemática ocorreu no último domingo (5), durante a aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2023 na cidade de Macapá. Alunos que iriam realizar a avaliação foram surpreendidos com a troca de local realizada em cima da hora e outros contratempos, resultando em momentos de tumulto e confusão.
O incidente ocorreu quando os candidatos destinados a fazer a prova na Escola Estadual Nanci Nina da Costa, localizada no bairro Zerão, foram realocados para a escola Estadual Mário Quirino, no bairro Congós. No entanto, ao chegarem no novo local, descobriram que seus nomes não constavam na lista de presença, gerando assim um grande transtorno.

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Como a confusão aconteceu?
As dificuldades se intensificaram quando, além de não encontrarem seus nomes na lista, os alunos não conseguiram informações sobre em qual sala realizariam a prova. Segundo Rafael Lima, pai de um dos estudantes prejudicados, a prova não havia sequer começado até às 14h30, por conta dos problemas na organização dos inscritos nas salas. “Eu mesmo tive que ajudar o meu filho a encontrar a sala que ele iria fazer a prova”, afirma.
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Quais foram as consequências?
De acordo com relatos, a administração da escola orientou os alunos a buscar suas salas visitando uma a uma, causando um atraso na entrega da prova. Testemunhas relataram a circulação de outros candidatos pelos corredores sem fiscalização, mesmo após o fechamento dos portões. Depois de 2h40 de atraso, as provas foram levadas para as salas, mas muitos candidatos se recusaram a realizar o exame nesse ambiente caótico.
E o posicionamento das autoridades educacionais?
Os pais e responsáveis dos estudantes decidiram registrar um Boletim de Ocorrência coletivo em razão dos problemas. Fotos das cenas de tumulto na Escola Mário Quirino viralizaram nas redes sociais. A Polícia Federal foi acionada e compareceu ao local. Até o fechamento desta matéria, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no Amapá não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.