Predomínio masculino: Revelações científicas surpreendentes sobre as taxas de nascimento
Por que nascem mais meninos que meninas?
A ciência ainda busca por respostas conclusivas para um fenômeno intrigante que é percebido ao redor de todo o globo: o nascimento de um número maior de meninos em comparação às meninas. Embora exista igualdade nas chances concepcionais, estudos recentes indicam que a taxa de mortalidade fetal feminina pode ser o fator determinante para essa diferença.
Apesar da igual proporção cromossômica X e Y no esperma, determinando assim um jogo de 50/50 na definição de gênero, durante a gestação o quadro aparenta mudar. As pesquisas sugerem que o útero pode ser o palco principal para a ocorrência dessa desigualdade.
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Por que as meninas têm uma taxa de mortalidade fetal mais alta?
Numa pesquisa abrangente, pesquisadores do Instituto Fresh Pond, da Universidade de Harvard, e de Oxford, analisaram aproximadamente 140 mil embriões, 900 mil amostras de sangue e 30 milhões de registros de nascimentos e abortos. Essa análise envolvente apontou que durante a gravidez, os fetos do sexo feminino têm uma taxa de mortalidade mais elevada do que os masculinos. Contudo, as causas ainda são desconhecidas pela ciência.
No Brasil, dados de nascimento do IBGE de 2021 revelam que houve um nascimento de 5% maior de fetos masculinos em relação às meninas. É válido ressaltar que existem mitos populares que sugerem que o momento da relação sexual ou a posição adotada podem influenciar no gênero do bebê. Entretanto, essas teorias não possuem fundamentação científica.
Se há mais nascimentos masculinos, por que a população feminina é maior?
Embora haja mais nascimentos masculinos, as estatísticas mostram uma ascensão no número populacional feminino a partir dos 24 anos. De acordo com o IBGE, neste estágio, a população feminina ultrapassa a masculina. Isso se deve, em grande parte, ao fato de os homens estarem mais sujeitos à morte, especialmente na juventude.
Estudos do IBGE de 2018 mostram que a probabilidade de um homem entre 20 e 24 anos morrer é 11 vezes maior que a de uma mulher na mesma faixa etária. As causas mais comuns de morte entre homens jovens e adultos estão associadas a acidentes, violência e comportamentos de risco, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, entre outros.