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Telegram bloqueia conta do Hamas em guerra contra desinformação extremista

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Telegram bloqueia acesso a conteúdo do grupo militante Hamas em meio à guerra de desinformação

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A plataforma online Telegram tomou medidas rigorosas contra uma conta ligada ao grupo militante Hamas, em uma tentativa minimizar a propagação de desinformação em sua rede. Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro de 2023, as redes sociais foram invadidas com postagens deturpadas e ideais extremistas.

A conta bloqueada era das Brigadas Al-Qassam, a ala militar do Hamas, que usava o Telegram para a disseminação de suas atividades e mensagens. Este passo é visto como um esforço para coibir o uso indevido da plataforma e frear a disseminação de discursos e ações extremistas.

Foto: Reprodução Maize

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Telegram assume a responsabilidade para combater a desinformação

Pavel Durov, CEO do Telegram, já havia falado antes sobre a necessidade de remover conteúdo prejudicial da plataforma. Ele afirmou que a empresa já havia eliminado “milhões de conteúdos obviamente prejudiciais”, mas que não baniria completamente o Hamas, argumentando que essas contas são uma “fonte única de informações em primeira mão para pesquisadores, jornalistas e verificadores de fatos”.

Contudo, canais que possuem ligações com o Hamas, como o Gaza Now, continuam ativos na rede social, o que causa preocupação para alguns observadores. Estes afirmam que, apesar de alguns conteúdos serem de interesse jornalístico, muitos outros podem ser propagandísticos e servir à moldura ideológica do grupo militante Hamas.

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Outras plataformas sociais também são alvo

Não é só o Telegram que tem enfrentado críticas neste cenário de guerra de desinformação. Recentemente, a Comissão Europeia solicitou formalmente informações ao Meta e ao TikTok sobre como estão lidando com conteúdos que violam as políticas do bloco e a desinformação relacionada à guerra.

Com a recente implementação da Lei de Serviços Digitais da União Europeia (UE), as plataformas são legalmente responsáveis pelo conteúdo postado nelas. A pressão para que lidem de forma adequada com a desinformação está aumentando, à medida que vemos uma enxurrada de postagens falsas invadindo o espaço digital.

E o papel das redes sociais nessa guerra de informação?

As redes sociais desempenham um papel ambíguo nesta guerra de informação. As redes tem sido palco para a difusão de desinformação e propaganda extremista, também têm sido uma fonte de informação em tempo real para observadores e jornalistas.

Porém, o desafio permanece: como as redes sociais podem equilibrar o direito à informação e ao mesmo tempo impedir a disseminação de conteúdo prejudicial e falso?

No final, é evidente que o papel das redes sociais nesta guerra é mais complexo do que parece e exigirá um esforço concertado de todas as partes interessadas para garantir que se tornem uma força para o bem, e não um amplificador de desinformação e ódio.

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