Interdição da Paçoca Dicel em 2017: Entenda por que a Anvisa proibiu o lote desse doce popular

Anvisa: Entenda a interdição de um lote de paçoca em 2017

Quem não ama a paçoca, o doce brasileiro clássico que agrada paladares de todas as idades? Porém, você se lembra que em 2017 um lote desse adorado quitute foi interditado pela Anvisa? Hoje, vamos detalhar essa notícia que chocou os amantes do doce.

Antes de mergulharmos na história, vale ressaltar que a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde. Sua principal função é regular e fiscalizar a produção e venda de produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.

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O que levou à interdição do lote de paçoca?

Em 20 de março de 2017, a Anvisa interditou um lote específico de paçoca rolha da marca Dicel, fabricado em Goiânia (GO). Segundo informações do portal UOL, a razão para a interdição foi a identificação de uma quantidade excedente de aflatoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos, que, se ingeridas em excesso, podem levar ao desenvolvimento de câncer. O lote em questão era o 0027, produzido em novembro de 2016 e com validade até novembro de 2017.

Distribuído pela Indústria e Logística Westhonklauss Constante Ltda, o alimento foi comprovadamente inseguro para consumo. A confirmação veio de um laudo do Laboratório de Análise Micotoxicológicas, em Santa Maria – Rio Grande do Sul, que identificou os teores excessivos de aflatoxinas.

As consequências para a marca Dicel

Com a interdição, a Anvisa proibiu a venda do lote de paçoca rolha da marca Dicel em todo o território nacional. Importante citar que a Dicel, quando procurada, afirmou que não havia sido notificada sobre tal interdição.

A marca continua a operar normalmente no mercado brasileiro, mantendo alta popularidade entre os consumidores do país. Embora a paçoca rolha não esteja mais disponível na linha de produtos ofertados no site da marca, a Dicel produz vários outros doces que vêm sendo muito apreciados pelo público.

Todavia, é imprescindível enfatizar que o ocorrido em 2017 é um lembrete crucial da importância da fiscalização e do controle de qualidade na indústria alimentícia. Afinal, o consumo de produtos contaminados pode resultar em sérios riscos à saúde do consumidor.