Governador do RJ intensifica segurança após ataques a ônibus e acusa detidos de terrorismo
Ação policial intensificada no RJ após ataques
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Na manhã desta terça-feira, Cláudio Castro, o atual governador do Rio de Janeiro, apresentou um determinado plano de intensificar a presença policial nas ruas de seu estado. Esta medida surge como uma resposta imediata aos recentes ataques aos ônibus que ocorreram na região, deixando o público em um estado de alerta. No dia anterior, 35 ônibus foram alvo de vandalismo, isto tudo seguindo o protesto de retaliação à morte de um miliciano.

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Indiciados por terrorismo
Das 12 pessoas detidas, metade foi liberada, conforme relatado pelo governador. Alguns deles não puderam ser associados ao ataque em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, apelidado de “Faustão”. Os seis restantes serão acusados formalmente de terrorismo, e o caso deverá ser encaminhado ao Ministério Público.
Manutenção dos serviços de energia e transporte após os acontecimentos
Enquanto as questões de segurança estão sendo resolvidas, o govenador assegurou que os serviços de fornecimento de energia e transporte coletivo estão funcionando normalmente. Mais de 80% da frota de ônibus já está em operação e o serviço ferroviário operando como de costume. Esta informação proporcionou alguma tranquilidade à população, que estava temerosa de que esses ataques repentinos afetassem o seu cotidiano.
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Pedido por reforço federal e endurecimento da lei
O governador Cláudio Castro manifestou sua intenção de solicitar ao Ministro da Defesa, José Múcio, o apoio das forças federais nas estradas que conduzem ao Rio de Janeiro e para aumentar os esforços para erradicar o crime organizado no Estado. Ele também planeja reunir-se com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, para solicitar um endurecimento na legislação para crimes de terrorismo.
O governador Castro encabará qualquer suspeito de atentados como terrorista. “Da Polícia Civil, qualquer coisa nesse sentido, a partir de hoje, será encarado como terrorismo. A gente tem que colocar os pingos nos is, falar a verdade. A verdade é que isso é terrorismo e assim será encarado pelo governo do estado”, afirmou.
Foco no crime organizado
Cláudio Castro ressaltou a necessidade de prisão das lideranças do crime organizado que atuam no Rio de Janeiro. Três indivíduos específicos foram apontados como alvos: Luís Antônio da Silva Braga (Zinho), Danilo Dias Lima (Tandera) e Wilton Quintanilha (Abelha). Além disso, ele pediu ao governo federal que respalde a ação do Rio, citando que criminosos de 12 estados estavam se escondendo no Rio de Janeiro.
Operações de busca e apreensão estão ocorrendo nesta manhã para localizar Zinho. A prisão dele é considerada essencial, já que ele é tio de “Faustão”, o miliciano cuja morte provocou os recentes ataques de retaliação.
Tais ações e declarações do governador do Rio de Janeiro sinalizam um movimento firme para conter o crime organizado e garantir a segurança do público em geral. Com articulação e ações decisivas, o governo do estado espera livrar o estado dessas perigosas ameaças.