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Israel acusado de usar fósforo branco em operações militares, alerta ONG

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O governo de Israel é acusado de utilizar substância perigosa em operações militares

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Os avanços em tecnologia militar freqüentemente trouxeram consigo uma série de perguntas sobre os limites éticos da guerra. Contudo, quando essas inovações põem em risco a vida de civis inocentes, as questões tornam-se ainda mais complexas e urgentes. Recentemente, sérias acusações foram feitas ao governo de Israel sobre o uso de uma substância extremamente perigosa em suas operações militares.

fósforo branco
Foto: Reprodução InfoGate

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Qual substância é essa e por que é tão perigosa?

Em uma conferência realizada na última quinta-feira (12), a organização não governamental Observatório dos Direitos Humanos (HRW) levantou suspeitas sobre a utilização de fósforo branco pelo governo de Israel em suas operações militares. O fósforo branco, quando exposto ao ar, se inflama instantaneamente e produz chamas que podem chegar à impressionante marca de 815°C. Além disso, esse incêndio não pode ser apagado de maneira tradicional, o que significa que essas bombas podem causar estragos em áreas de centenas de metros quadrados.

Quem está em risco?

A maior preocupação reside no fato de que o fósforo branco tem sido usado em áreas densamente povoadas com civis, como é o caso de Gaza. Em um comunicado lançado no site oficial da HRW, Lama Faki, diretor do Médio Oriente e Norte da África da organização, afirmou que “isso representa um elevado risco de queimaduras terríveis e sofrimento para toda a vida.”

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As bombas de fósforo branco são legalmente permitidas?

Apesar das graves implicações humanitárias, as bombas de fósforo branco não são oficialmente classificadas como armas químicas, o que significa que seu uso não é proibido pela Convenção sobre Armas Químicas de 1997. No entanto, dentro do Protocolo III da Convenção sobre Certas Armas Convencionais, está expressamente proibido atacar civis ou bens civis com armas incendiárias.

Ainda que as autoridades israelenses neguem veementemente o uso deste tipo de arma, a HRW conduziu uma investigação profunda do incidente através de análises digitais e entrevistas com testemunhas, a qual confirmou a presença do fósforo branco nos locais afetados.

O que precisa ser feito?

A situação evidencia a urgente necessidade de reavaliar as normas internacionais que regulam o uso de armas em conflitos. Embora a guerra em si seja um ato violento, é essencial que medidas sejam postas em prática para proteger os civis de se tornarem vítimas de conflitos que não têm qualquer participação. Como parte da comunidade internacional, todos nós temos a responsabilidade de garantir que as regras de guerra sejam cumpridas para minimizar as dores e os sofrimentos humanos causados por estas batalhas.

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